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Rodoviários prometem parar até 70% dos ônibus nesta segunda em Manaus

16/05/2016 às 09h02
Por: Portal Holofote Fonte: Portal G1\AM
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Foto: Google Imagens
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A paralisação da frota dos ônibus do transporte coletivo de Manaus deve ser ampliada a partir das 9h desta segunda-feira (16). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM), 30% dos coletivos deixaram de circular desde às 6h (horário local). O número vai subir para 70% às 9h, segundo a categoria. Usuários de todas as zonas da cidade são prejudicados. 
Segundo o presidente do STTRM, Givancir Oliveira, entre às 9h e 16h a paralisação de 70% da frota vai afetar veículos de todas as empresas.  

O diretor do sindicato dos rodoviários, Bruno Jean, afirma que a categoria reivindica melhorias salariais. "Entre as reivindicações está o pagamento do dissídio coletivo que deveria ter sido pago no início de maio. Além disso, a empresa quer reduzir os salários e cortar o plano de saúde dos funcionários por causa da crise. Há trabalhadores que estão trabalhando no feriado e não estão recebendo. Já tentamos conversar com os empresários para chegar em um acordo, mas eles estão irredutíveis", disse o diretor ao Portal G1.
Motoristas e cobradores apoiam a paralisação. "Todo ano é isso para dar nosso dissídio. É uma briga sem necessidade. Estamos lutando por um direito que é nosso e nunca conseguimos facilmente", conta o motorista  Américo da Silva, de 54 anos, que há mais de 3 décadas atua no ramo do transporte público.
Usuários
Pontos de ônibus e terminais de integração ficaram lotados. Usuários reclamaram da demora dos coletivos.
A cozinheira Katia Cristina, de 47 anos, disse que passou mais de uma hora no Terminal 4 esperando ônibus para ir ao trabalho. "Todo dia pego dois ônibus. Um pra vir da minha casa pra cá e outro daqui para o V-8. Só para chegar aqui levei 40 minutos e o normal é demorar 15, 20 minutos. Estou chegando atrasada no trabalho todos os dias desde a semana passada por conta disso", reclama.
Já a auxiliar de serviços gerais Eliete Pereira, de 42 anos, afirma que passou cerca de 35 minutos esperando ônibus para ir do T4 para o T5 e de lá pra o trabalho, situado no V8. "Eu venho lá da Cidade de Deus. Faço essa rota há 10 anos e a demora está demais ultimamente. Está horrível. As condições do transporte estão péssimas, e o 652, que é o ônibus que eu pego, é o pior de todos", afirma a usuária.
Negociações
Na sexta-feira (13), rodoviários e o Sinetram participaram de uma audiência na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O sindicato apresentou  propostas para o dissídio coletivo dos colaboradores do transporte coletivo de Manaus. A categoria não chegou a um acordo. Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 20%.
Durante o encontro, o Sinetram propôs aos sindicalistas a suspensão do processo do dissídio por seis meses, para que as empresas possam encontrar alternativas para cobrir os custos do sistema. Como a proposta foi recusada, o Tribunal decidiu que caso segue para julgamento. O TRT também determinou que em caso de paralisações deve ser mantido 70% da frota de ônibus em circulação nos horários de maior fluxo de passageiros, no período das 5h às 9h e das 16h às 20h. Nos demais horários 30% dos ônibus continuarão nas ruas.

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