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Braga diz que meta é retomar empregos e melhorar saúde no Amazonas

O candidato ao governo do Amazonas afirmou que está trabalhando para apresentar um plano emergencial para o mandato de um ano e meio

23/06/2017 às 11h35 Atualizada em 23/06/2017 às 11h39
Por: Portal Holofote Fonte: D24AM
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Para Eduardo Braga, o Amazonas entrou na crise por falta de gestão e não de recursos (Foto: Breno Brandão)
Para Eduardo Braga, o Amazonas entrou na crise por falta de gestão e não de recursos (Foto: Breno Brandão)

 

Em visita a Rede Diário de Comunicação (RDC), nesta sexta-feira (23), o candidato ao governo do Amazonas, senador Eduardo Braga (PMDB), afirmou que está trabalhando para apresentar um plano emergencial para o mandato de um ano e meio. De acordo com ele, o Amazonas entrou na crise por falta de gestão e não de recursos. Uma das metas, segundo ele, é a retomada de empregos na capital e interior, além da melhoria no atendimento na área da saúde.

Braga destacou que a aliança feita com o seu candidato a vice, Marcelo Ramos (PR), servirá para dar uma maior abrangência ao plano emergencial de governo que, segundo ele, entrará em pratica desde o primeiro dia de mandato.  “Eu e Marcelo Ramos construímos uma aliança política para que pudéssemos um plano de emergência para esse mandato curto, tirar o Amazonas da crise”, disse.

O senador ressaltou que o Amazonas vive uma eleição suplementar por conta da cassação do ex-governador José Melo (PROS), afastado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por compra de votos. “A maior fraude de todas foi o estelionato na economia do Estado”, pontuou.

O candidato explicou que a bandeira da sua gestão, se for eleito, será a melhoria em todas as áreas, por isso, escolheu usar em campanha o termo ‘Tirar o Amazonas da UTI’. “Tirar o Amazonas da UTI, porque nos hospitais estão sem esparadrapos, remédios e as filas para consultas e exames são intermináveis. Na fila para ultrassonografia temos 49 mil pacientes. Temos filas nas cirurgias ortopédicas no Adriano Jorge com mais de dois mil pacientes”, afirmou o senador, ao destacar que, no interior, a saúde também está caótica. “Do raio-x a ultrasson, nada funciona. Tem máquinas que não foram instaladas pelas empresas contratadas”, disse.

Braga destacou a necessidade de retomar os empregos como uma saída da crise financeira que o Estado atravessa. “Temos uma crise grave de salários atrasados, inclusive, para profissionais terceirizados. Precisamos valorizar o trabalhador. E esse plano é emergencial pra isso, tirar o Amazonas da UTI. Queremos anular a lei absurda que aumenta o combustível, vamos voltar a desonerar a cesta básica e o gás de cozinha. Queremos estimular determinadas áreas que geram emprego e renda automaticamente. Temos que voltar a gerar emprego”, destacou.

De acordo com ele, 22% da capital está desempregada e, no Brasil, a média é de 14%. Segundo o candidato, a alta taxa de desemprego é fruto de vários erros na microeconomia do Amazonas.  “O desemprego está batendo a porta do amazonense. Isso é fruto de erros na microeconomia do Estado. Enquanto outros incentivam, o Amazonas está onerando aumentando o óleo diesel, o ICMS da cesta básica, do extrato de concentrados de bebidas. Tudo isso temos que rever imediatamente”, argumentou.

Braga disse ainda que pretende trabalhar para gerar emprego no interior visando o setor agroindustrial, além de incentivar o pescador e estimular o agricultor. “Temos que atualizar o pagamento da subvenção da juta-malva. Estamos discutindo com vários setores, para implementar o plano emergencial e dar uma resposta rápida”, comentou.

Na área de segurança pública, o senador afirmou que o Estado vive um contrato com a Umanizzare, o que, segundo ele, é um absurdo. “Pouco mais de seis meses depois de acompanharmos cenas grotescas, o Estado renova o contrato com essa empresa e continuamos pagando R$ 27 mil por mês em um sistema prisional que custa R$ 60 mil por preso, anualmente. E o amazonense vê tiroteio. A receita do governo cresceu, mas os homicídios também. Temos 1500 homicídios. Não é questão de recursos, é questão de gestão e vontade política. Não se pode fazer pacto com facção criminosa. Tem que valorizar o bom policial e dar segurança pública que a população necessita e merece”, pontuou.

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