A suposta morte de uma cadela chocou os internautas após uma estudante de medicina veterinária publicar um post no Facebook onde afirma que arrancou o coração da própria cadela para estudos da área de atuação. A denúncia chegou a advogada e vereadora Joana Darc, na tarde desta quarta-feira (24), que vai registrar a ocorrência na Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema).
Segundo Joana, que trabalha há oito anos na causa animal, ela nunca tinha visto nada parecido antes. Por isso, postou na sua página pessoal na rede social o caso e pediu para que as pessoas compartilhassem para identificar e encontrar a universitária.
“O intuito dessa denúncia é para encontrarmos essa pessoa que fez isso. Estou arrasada, em 8 anos de causa animal nunca vi tal crueldade”, disse.
Ainda segundo a advogada, a primeira informação, publicada pela própria universitária, é de que a cadela teria morrido e depois ela tomou a iniciativa de retirar o coração do animal para estudar o sistema cardiovascular, uma das matérias lecionadas no curso.
“Como infelizmente minha cachorra morreu e estou estudando o sistema cardíaco. Então tirei o coração dela para estudar”, disse a universitária em trecho da publicação.
No entanto, há informações de que a universitária teria matado o animal. De acordo com amigos da suspeita, ela comentou em grupos do WhatsApp que teria matado a cadela com a finalidade de estudar os órgãos.
“Hoje temos cinco testemunhas que afirmaram que a estudante informou este fato aos colegas de faculdade por mensagem no WhatsApp”, explicou a vereadora.
Joana contou ainda que já procurou as redes sociais da acadêmica, mas acredita que ela tenha excluído as contas no Facebook e no Instagram após a repercussão negativa da atitude.
“Já procuramos o Facebook dela e nada. No Instagram a conta está bloqueada e não há mais os seguidores. Preciso que essa mensagem chegue até os estudantes de medicina veterinária da turma dela para que possa me dar provas e testemunhos acerca dessa barbaridade”, finalizou.
Um Boletim de Ocorrência (B.O) será registrado na Dema, ainda nesta quarta-feira, para apuração dos fatos. A reportagem tentou encontrar a estudante denunciada, mas não obteve sucesso. A faculdade onde supostamente ela estuda também foi procurada e até a publicação deste conteúdo ninguém falou sobre o assunto.