Em Audiência Púbica da 14ª Comissão de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Vigilância Permanente da Amazônia (Commaresv), foi debatida a possibilidade de geração de energia da lixeira de Manaus. Segundo o secretário municipal de Limpeza Urbana, Paulo Farias, o aterro sanitário de Manaus tem produção de gás diária com capacidade para gerar por dia entre 18 e 20 megawatts.
“Hoje em dia, embora não haja projetos em andamento, a Câmara poderia ajudar estudando os aspectos regulatórios para uma eventual geração de energia da lixeira”, destacou o secretário.
Estavam presentes à reunião, além de convidados, o presidente da Comissão, Professor Fransuá (PV) e a vereadora membro Joana D´arc ‘Protetora dos Animais’ (PR). O vereador destacou que a Comissão fará reuniões com frequência para debater assuntos de meio ambiente de interesse direto da população.
“Estaremos aqui para o debate de temas, não todos os possíveis, mas os de essencial interesse da população e que possamos contribuir no debate”, destacou o vereador, endossado pela vereadora Joana. “Nosso papel é de levantar temas relevantes que possam contribuir na melhoria da qualidade de vida da população”.
Ainda segundo o secretário, uma preocupação sobre o aterro sanitário é sua capacidade que está se esgotando, com espaço útil estimado até 2021. Um dos convidados, o geólogo da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), José Luiz Marques, questionou se a prefeitura já estaria estudando alternativas para novas lixeiras em Manaus. Segundo o secretário, embora não haja especulações nem estudos para novas lixeiras, está sendo estudada a possibilidade de evaporar o chorume produzido diariamente.
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