A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional flagraram, entre sábado e domingo, 21 visitantes com objetos ilícitos em revistas nos presídios de Manaus. Segundo o órgão, foi a maior apreensão por fim de semana, número sete vezes acima da média.
Entre as unidades que registraram maiores apreensões estão a Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), com 10 ocorrências; e o regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), com cinco flagrantes. O Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) registrou quatro casos de visitantes com materiais proibidos e as unidades do Centro de Detenção Provisória Feminina (CDPF) e Penitenciária Feminina de Manaus (PFM) registraram uma ocorrência, cada.
Dos 21 visitantes, seis foram encaminhados a Distritos Integrados de Polícia (DIPs), para o registro dos procedimentos, já que portavam materiais entorpecentes e aparelhos celulares no momento do flagrante. No total, foram apreendidas sete porções de drogas, com características de maconha e cocaína, além de três aparelhos celulares.
Os demais materiais apreendidos com visitantes foram seis chips de celular, quatro cabos USB, três cartelas de medicamento para nutrição capilar, duas baterias de celulares, dois fones de ouvido, um pen drive, um cordão, um cartão de memória e R$ 300 em espécie. Todos os visitantes que foram flagrados, inclusive os que foram encaminhados para as delegacias, receberam punição administrativa da secretaria e estão com a autorização de visita suspensa por 30 dias.
Fiscalização
Segundo o secretário de Estado de Administração Penitenciária, tenente-coronel da Polícia Militar, Cleitman Coelho, o número de apreensões é resultado da fiscalização que foi intensificada nos procedimentos de revista.
“Os agentes de socialização da empresa e as equipes de direção que estão de plantão em cada unidade tiveram um desempenho excepcional nesses dois últimos dias, evitando que diversos materiais proibidos chegassem às mãos dos internos”, afirma.
O secretário ressalta que os procedimentos continuam intensificados para coibir a entrada de materiais proibidos. “Com essas ações o sistema não registra apenas casos de objetos que foram impedidos de entrar nas unidades, mas mostra também que todos os agentes, servidores e funcionários das unidades prisionais estão atentos a movimentações de parentes”, disse.
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