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Manaus,01/11/2025

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CV fecha ruas da Compensa em homenagem a mortos em operação no RJ

Na rua São João, um policial militar foi cercado por pessoas que participavam do ato. Objetos foram arremessados contra o agente.

Mario Adolfo
CV fecha ruas da Compensa em homenagem a mortos em operação no RJ Reprodução/Internet
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A avenida Brasil e outras ruas do bairro Compensa, na zona Oeste de Manaus, receberam na noite dessa quarta-feira (29/10) protestos e supostas homenagens a amazonenses integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) que foram mortos durante operação policial no Rio de Janeiro, na terça-feira (28/10). Um helicóptero foi avistado sobrevoando bairros da zona oeste de Manaus.

Os registros ocorreram em um trecho da avenida Brasil onde barricadas e objetos foram queimados impedindo a circulação de ônibus e carros na via; no entroncamento entre as ruas Teófilo Dias e Evaristo da Veiga; e na rua São João chegou a ser bloqueada e teve policiais militares atacados e tumulto.

Segundo informações preliminares, nessas ruas estavam pessoas com foguetes, que seriam disparados como parte da homenagem aos faccionados falecidos.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram pessoas ocupando a rua São João e a presença de policiais militares, que incomodou manifestantes, que reagiram com tumulto e hostilidade. Um policial foi cercado por pessoas que participavam do ato. Objetos foram arremessados contra ele e houve correria no local. O agente se machucou na mão e precisou de atendimento médico.

A equipe da 8ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), que recebeu a denúncia de que um grupo se reuniria com fogos de artifício, informou que não realizou nenhuma ação agressiva durante a ocorrência. Nenhum suspeito foi preso.

As manifestações ocorrem após a divulgação de uma nota de pesar pela morte de 11 integrantes amazonenses durante Operação "Contenção". Entre os mortos, o CV-AM cita 11 membros: Cabeça, Gringo, Soldado, Alê, Macaco, Dimas, Lukinhas, Ademar, Neném, Jamantinha e Da Bahia. Na nota, a facção afirma que os membros “morreram como guerreiros no RJ” e pede que “Deus os receba no Céu”.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que traficantes do Amazonas foram mortos e presos durante a ação em favelas. A quantidade e as identidades ainda não foram divulgadas.




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