Em quarto lugar no Carnaval 2017, a Mocidade Independente de Aparecida se retirou do Centro de Convenções – Sambódromo antes do fim da apuração das notas dos jurados, divulgadas nesta segunda-feira (27). O presidente da escola, Saulo Borges, ameaçou sair da Comissão Executiva das Escolas de Samba De Manaus (Ceesma).
Borges criticou as notas dadas à escola, nos quesitos enredo e fantasia. O presidente da Ceesma e da Reino Unido da Liberdade, Jairo Beira-Mar, afirmou que a condução de todo o processo de explicação e as aulas dos jurados foram feitos pelo ex-presidente da Aparecida, Luís Pacheco.
“Ou o Carnaval de Manaus trata todas as escolas de forma igual, com respeito, ou então a Aparecida está fora do Carnaval. A Aparecida faz isso em respeito aos seus torcedores e componentes”, disse o presidente da Aparecida.
Saulo criticou o fato do enredo da escola não ter conseguido nenhuma pontuação máxima. “Isso é ridículo, ridículo. O carnaval de Manaus retrocede e passa de novo a ser decidido em bastidor. Isso só desmoraliza o Carnaval”, afirmou.
De acordo com o presidente, a diferença de pontos entre as concorrentes e a Aparecida foi questionada pela agremiação e não o título dado a Reino Unido da Liberdade. “Se você comparar a nossa fantasia com a fantasia das outras escolas, o público viu, a imprensa viu. A gente até poderia perder o Carnaval, mas ficar em quarto lugar? Para escolas que fizeram o Carnaval em 30, 40 dias com fantasias de TNT, de papelão. Isso é insustentável”, desabafou.
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