Marco Aurélio Choy reforça perfil de representante da advocacia e se projeta no cenário eleitoral da magistratura
Pré-candidato ao TJAM, ex-presidente da OAB-AM defende atuação combativa, relembra gestão de portas abertas e critica medidas do STF em tom de quem busca apoio político na classe.

Manaus (AM) – O advogado Marco Aurélio Choy, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Amazonas (OAB-AM) e atual procurador do município de Manaus, vem reforçando sua imagem como defensor da “advocacia de verdade” e nome forte para representar a classe em espaços de poder. Em entrevista recente, Choy falou sobre sua trajetória, atuação institucional e valores que pretende levar para o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), cargo para o qual se apresenta como pré-candidato na vaga reservada à advocacia.
Ao longo da conversa, ele destacou sua história familiar na profissão, a experiência como docente universitário e a atuação nas gestões da OAB-AM, onde foi presidente por duas vezes. “A maior honra que tive na vida foi ser escolhido pelos meus colegas”, declarou. Choy também relembrou iniciativas de sua gestão como a criação de espaços gratuitos de coworking para advogados que atuam sem escritório próprio.
O tom político da entrevista ficou evidente em trechos nos quais ele defende a importância da representação classista em cargos de poder e critica, ainda que com cautela, decisões recentes do Supremo Tribunal Federal. “Algumas medidas, como confisco de celulares de advogados, me soam estranhas”, disse, referindo-se a ações tomadas durante os inquéritos das fake news.
Ao comentar o atual sistema de justiça, Choy reforçou sua visão institucional e adotou uma postura moderada ao falar de ativismo judicial e da atuação do CNJ. Em uma das falas mais políticas, fez questão de valorizar a presença do ministro Mauro Campbell como corregedor nacional e criticou a ausência de ministros do Norte no STF. “Que pedaço do Brasil é esse que não merece ter um ministro?”, questionou
Choy tem reforçado publicamente seu compromisso com o fortalecimento da advocacia, mas também tem aparecido com frequência em agendas públicas e entrevistas que miram visibilidade junto a setores estratégicos da opinião pública e da classe jurídica. O movimento, embora ainda discreto, indica uma articulação com contornos eleitorais dentro da disputa pela vaga de desembargador no TJAM.
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