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Manaus,12/06/2025

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Vereadora é chamada de racista após dizer que é “branca, bonita e rica” durante sessão

A situação escalou quando Cris discutiu com um membro do sindicato e pediu que ele se retirasse da galeria.

Portal Holofote
Vereadora é chamada de racista após dizer que é “branca, bonita e rica” durante sessão Reprodução/Internet
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A vereadora Cris Monteiro (Novo) foi acusada de racismo por manifestantes durante a votação do reajuste salarial dos servidores municipais na Câmara de São Paulo, nesta terça-feira (29).

O episódio ocorreu quando a parlamentar reagiu aos protestos nas galerias e iniciou seu discurso dizendo: “Quando vem uma mulher branca, bonita e rica falar aqui, vocês vaiam”. A frase provocou reação imediata do público, que respondeu com gritos de “racista”.

A situação escalou quando Cris discutiu com um membro do sindicato e pediu que ele se retirasse da galeria. “Eu escutei todos vocês calada. […] Agora, quando vem uma mulher branca aqui falar a verdade para vocês, ficam todos nervosos, porque uma mulher branca, bonita e rica incomoda todos vocês”, disse ela.

A sessão foi interrompida por mais de 20 minutos. Ao retornar, Cris Monteiro pediu desculpas. “Gostaria de lamentar profundamente as minhas falas. Não foi a minha intenção […] Espero que as pessoas que se sentiram ofendidas entendam isso.”

Em nota, a vereadora declarou que “lamenta a repercussão de sua fala” e reiterou que nunca teve a intenção de ofender. Disse ainda que sua atuação é pautada pelo “respeito” e pelo “diálogo”.

A também vereadora Luana Alves (PSOL) afirmou que levará o caso à Corregedoria da Câmara nesta quarta-feira (30).

Cris Monteiro já esteve envolvida em outro episódio polêmico em 2021, quando protagonizou uma briga no banheiro da Câmara com outra vereadora — o caso também foi parar na Corregedoria.

A votação desta terça tratava do reajuste dos servidores municipais, que está sendo analisado em meio à greve de professores e servidores da capital. A proposta prevê aumento de 5,15%, dividido em duas parcelas: 2,60% em maio deste ano e 2,55% em maio de 2026 — abaixo do percentual reivindicado pelas categorias. Pela manhã, servidores protestaram em frente ao Legislativo paulistano.




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