Wilson Lima exonera secretários do Governo e diretor-presidente de autarquia
A exoneração ocorreu após uma gravação que sugere a articulação de práticas ilícitas em benefício da candidata filiada ao mesmo partido do governador, gerando repercussão e questionamentos no cenário político local.

O Governador do Amazonas, Wilson Lima, exonerou, nesta quarta-feira (02/10), Fabrício Rogério Cyrino Barbosa e Marcos Apolo Muniz de Araújo, dos cargos de Secretário de Estado de Administração e Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa, respectivamente; e Armando Silva do Valle, do cargo de diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama).
A exoneração ocorreu após um vídeo ser compartilhado em redes sociais, mostrando supostamente o encontro em que foram planejadas ações ilícitas para favorecer a candidata à Prefeitura de Parintins, Brena Dianná (União Brasil), partido do governador Wilson Lima.
Diante da denúncia da coligação do candidato a prefeito de Parintins Mateus Assayag (PSD) ao Ministério Público, de que estes estariam envolvidos em ações ilegais para beneficiar a sua adversária, o governador Wilson Lima (UB) decidiu pela exoneração dos secretários e do diretor-presidente da autarquia.
Na nota à imprensa divulgada hoje, o governo informa que as exonerações são “ara que a Justiça possa realizar o trabalho de investigação que julgar necessário”.
Outro trecho ainda destaca que o Governo do Estado quer “garantir a lisura das investigações”, para que os “citados se defendam de forma isonômica e justa”.
Segundo a nota, ao final do processo legal de investigação, em se comprovando a inocência das partes, os secretários e o presidente da Cosama retornam aos cargos.
O governo informou também, que “seguindo recomendação do Ministério Público do Estado (MPAM), o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Klinger Paiva, exonerou o tenente-coronel Jackson Ribeiro dos Santos do cargo de comandante das Rondas Ostensivas Cândido Mariano e o capitão Guilherme Navarro Barbosa Martins, que integrava a Companhia de Operações Especiais (COE), passam a realizar funções administrativas até o fim das investigações”.
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