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Moraes autoriza quebra de sigilo bancário de Bolsonaro e Michelle

A medida foi solicitada na semana passada pela Polícia Federal (PF) no âmbito da investigação da Operação Lucas 12:2.

18/08/2023 às 09h47 Atualizada em 22/08/2023 às 10h54
Por: Portal Holofote Fonte: Agência Brasil
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Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (17) a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. 

A medida foi solicitada na semana passada pela Polícia Federal (PF) no âmbito da investigação da Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes recebidos pelo ex-presidente de autoridades estrangeiras.

Segundo as investigações, os desvios começaram em meados de 2022 e terminaram no início deste ano. Entre os envolvidos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o pai dele, o general de Exército, Mauro Lourena Cid. O militar trabalhava no escritório da Apex, em Miami. 

Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, e que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.

Veja também:

Walter Delgatti Neto, hacker da “Vaza Jato”, entregou nesta quinta-feira (17), que o comando de uma serie de atos antidemocráticos do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). As declarações foram feitas durante seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro.

A sequência de citações a Bolsonaro responde a indagações do deputado Pasto Henrique Vieira (PSOL). O parlamentar perguntou ao hacker quem teria solicitado a ele que invadisse os sistemas digitais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O que Walter Delgatti afirmo que a ordem veio de Carla Zambelli (PL) e Jair Bolsonaro.

Em seguida, Henrique Vieira prosseguiu: “Quem pediu para o senhor assumir a autoria do suposto grampo contra o ministro Alexandre de Moraes? Quem te convidou para fazer propaganda eleitoral para sugerir ao povo uma suposta fraude no sistema eleitoral? Quem te encaminhou ao Ministério da Defesa para elaborar questionamentos ao TSE sobre o sistema de votação?”

 
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