Pastor é assassinado a tiros por incomodar facção criminosa
As investigações apontam que criminosos acreditavam que o líder religioso era informante da polícia.

O pastor da Igreja Assembleia de Deus Brasas Vivas, Alisson Anderson Gonlçaves Lins, 28, assassinado a tiros em Maceió (AL) na última quarta-feira (15/3), foi morto com sete tiros por incomodar uma facção criminosa que atua na região, conforme informações da Delegacia de Homicídio de Maceió. As investigações apontam que criminosos acreditavam que a vítima era informante da polícia.
A delegada do caso, Rosimeire Vieira, declarou que a execução de Alisson está ligada a ameaças relatadas pelo pastor às autoridades no início do ano.
“O que a Polícia Civil tem, neste momento, é que a morte de Alisson Anderson está ligada às denúncias relatadas por ele, mesmo que de forma genérica no começo do ano. Diante de tudo que nós temos, acreditamos que, de algum modo, a presença de Alisson estava incomodando esses integrantes da facção criminosa”, revelou a delegada.
Ainda segundo a polícia, o suspeito de executar o crime foi morto durante uma troca de tiros com a polícia na tarde de quinta-feira (16/3). Outras pessoas que tiveram participação no crime estão sendo procuradas pela Polícia Civil.
O líder religioso, por outro lado, também possuía uma extensa ficha criminal. Segundo consta no sistema do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), ele tinha várias passagens pela polícia, tendo sido, inclusive, preso por suspeita de homicídio qualificado anos atrás. Atualmente, ele respondia ao processo em liberdade. Além disso, Alisson também já havia sido autuado por estelionato e corrupção ativa.
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