Após ser condenado pelo Juízo de Direito do 3º Juizado Especializado da Violência Doméstica (Maria da Penha) por crime de agressão física à mãe de seus dois filhos, o vereador Totti Adiel (PSC) agora é alvo de uma nova denúncia, desta vez, de uma ex-companheira que afirmou em mensagens obtidas pelo Portal Holofote que sofreu durante 5 anos com as supostas agressões praticadas pelo parlamentar de Itacoatiara, no Amazonas.
Como já houve um julgamento, onde ele, por ser réu primário, não teve uma pena mais firme, sendo confirmada mais uma vítima, num eventual Novo Processo, a possibilidade de uma condenação mais pesada, até com condenação de prisão é muito grande.
A primeira vítima que o processou também vai ajuizar ação de danos morais em virtude dos danos psicológicos que sofreu e sofre (está em tratamento, comprovadamente), além da exposição de sua imagem.
Já se fala abertamente em processo de cassação contra o Vereador condenado por violência doméstica, isso é claro, se a Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Itacoatiara for isenta, impessoal e fizer apenas o seu papel institucional, mas, embora essa Câmara seja a que possui maior representatividade feminina, com 4 vereadoras, que até agora silenciaram, num apoio tácito ao agressor condenado, poucos moradores acreditam na lisura do parlamento municipal; primeiro porque o vereador, condenado por agredir uma mulher, é muito chegado ao grupo que administra o consórcio informal “Itacoari” e sempre acha que está acima de qualquer lei do país; segundo porque no mesmo parlamento municipal, o presidente da câmara foi denunciado por ser funcionário fantasma da Seduc-AM e por falsificar grosseiramente documentos públicos; e por fim, porque entre os pares do político, a Câmara de Itacoatiara tem outras pérolas, como um vereador denunciado por tentar comprar votos de uma vereadora em nome do prefeito e um outro vereador que também responde processo criminal por violência doméstica.
No cerne da questão, isto é, a postagem com uma provável vítima do vereador SOSTENES ADIEL, ao que se percebe, trata-se de um relacionamento anterior à vítima da atual condenação, onde o vereador, que tem tentado posar de santo, teria sido, segundo as palavras da própria vítima, ainda mais covarde, quebrando o nariz da suposta vítima.
Aguarda-se que, com a divulgação ostensiva de uma nova vítima, pelas mídias sociais e imprensa, ou seja, com o fato se tornando público e notório, o Ministério Público ao menos instaure um Inquérito Criminal, para ouvir a vítima e apurar os fatos na forma da Lei, como aconteceria em qualquer lugar, com qualquer cidadão, e, ao que consta, o vereador não tem foro privilegiado e nem é merecedor de qualquer tratamento diferenciado.
Já se tem notícia de que está em fase estrutural, um processo judicial que deverá culminar com a cassação do vereador por outros delitos e condutas, das quais o suporte probatório, segundo fontes do portal, é inquestionáveis e insuperáveis.
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