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Candidatos que tiveram cabos eleitorais presos pela Polícia Federal na capital e no interior, tentando comprar votos, podem se complicar na Justiça Eleitoral

As constatações podem complicar alguns dos eleitos ontem, porque a tendência é que as ocorrências se transformem em processo por abuso de poder econômico na Justiça Eleitoral.

03/10/2022 às 10h50
Por: Portal Holofote Fonte: Blog do Hiel Levy
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Divulgação
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A Polícia Federal prendeu várias pessoas na Operação Eleições 2022, durante o dia do pleito, em situação de compra de votos. As constatações podem complicar alguns dos eleitos ontem, porque a tendência é que as ocorrências se transformem em processo por abuso de poder econômico na Justiça Eleitoral.

Na capital, uma mulher foi presa no momento em que distribuía 23 cestas básicas, junto com material de campanha (adesivos, santinhos e cartazes) e aproximadamente R$ 2,1 mil em dinheiro, que seriam distribuídos à comunidade de baixa renda, em favor de campanha de um candidato a deputado federal e uma candidata a deputada estadual. Ela foi presa em flagrante pela Polícia Militar e encaminhada à sede da Polícia Federal, tendo a autoridade policial ratificada a prisão. A presa também trazia consigo a listagem de nomes com possíveis eleitores e suas residências, sinalizados quais locais já havia percorrido.

A PF também apreendeu documentos de requisição de gasolina para possível distribuição irregular de combustíveis, em um Posto de Abastecimento no bairro da Compensa. As três pessoas, que estavam abastecendo no momento da abordagem policial, utilizando esse tipo de requisição, foram encaminhadas à sede da Polícia Federal para prestar depoimento.

Servidor terceirizado, que prestava serviço à Justiça Eleitoral, foi abordado no momento em que fazia vídeo dentro da van que transportava urnas eletrônicas. O servidor foi encaminhado à sede da PF, juntamente com uma testemunha, que estava no local dos fatos, a fim de que fossem adotadas as medidas cabíveis.

No interior

Em Carauari diversos santinhos estavam em posse de três homens, sendo um deles irmão de vereador local, que traziam consigo também, o valor de R$ 400 para possível compra de voto. Os três homens prestaram declarações ao Delegado Federal responsável pelo caso.

Em Manacapuru três homens foram abordados por policiais federais com dinheiro em espécie, em torno de R$ 1,5 mil trocados em notas de R$ 20 e material de campanha (santinhos). Eles assediavam pessoas que se dirigiam a local de votação. A tentativa de compra de votos acontecia ao redor da Escola Estadual Mario de Almeida.

Todos os casos são objeto agora de inquérito.

 
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