O ponto alto do debate de hoje, que reuniu sete dos oito candidatos ao Senado – o oitavo não foi convidado porque seu partido não tem representação no Congresso Nacional – foi o enfrentamento direto entre os dois mais bem colocados nas pesquisas feitas até aqui – o ex-prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB) e o senador candidato à reeleição Omar Aziz (PSD). O tucano chegou a chamar o oponente de “medíocre”.
O embate entre os dois ocorreu depois que Omar acusou Arthur de levar duas fábricas para a Bahia e para Goiás quando exercia mandatos federais e não trazer nenhuma para a Zona Franca de Manaus. O tucano respondeu dizendo que apoiou a ida da Ford e da Hyundae para os dois Estados como forma de negociar apoio daquelas unidades da Federação às vantagens comparativas do modelo amazonense,
Arthur reagiu dizendo que Omar teve o passaporte apreendido para que não pudesse sair do país, ao que o adversário respondeu com um desafio, dizendo que renunciaria se o tucano comprovasse o que estava dizendo e o desafiando a fazer o mesmo com a candidatura se não pudesse provar a acusação.
O candidato do PSDB ainda criticou a atuação de Omar na CPI da Pandemia, chamando-o de “o mais medíocre e despreparado senador que já passou pelo Senado”.
O embate acabou sendo o ponto mais comentado do debate. Os outros cinco participantes praticamente ficaram como coadjuvantes. Luiz Castro (PDT) e Chico Preto (Avante) foram os que apresentaram mais propostas. Coronel Menezes (PL) se mostrou tímido, enquanto Marília Freire (PSOL) e Bessa (Solidariedade) tiveram participações discretas.
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