A defesa de Caio Claudino, principal suspeito de assassinar a servidora do TRT, Silvanilde Veiga, solicitou uma reconstituição do crime e alegou ter material que indica que o cliente não foi o autor do crime.
“Ele conversou com um colega que é agente da portaria, uma semana antes de ser acusado e esse colega informou para ele (a polícia), de que fizeram o andamento do 14° andar até a garagem pelas escadarias do apartamento e que do 14° até a garagem tinha pingos de sangue. Então a defesa está aguardando o fechamento do inquérito para ter acesso para saber se foi feita essa perícia, de que forma foi feito e se essa pessoa que o Caio alega foi oitivada. Se não foi, a gente vai querer que se oitive”, disse o advogado Samarone Gomes, em entrevista a uma emissora de TV.
O defensor diz ainda que pediu a reconstituição para confrontar as versões de Caio e a da polícia. Ele ressalta ainda, que o cliente alega inocência e que está aguardando o momento certo para revelar porque assumiu o crime quando foi preso:
“A defesa pediu acesso a cena do crime e também a reconstituição da cena do crime para entender a dinâmica. Porque o Caio alega que não cometeu o crime e sequer esteve no apartamento. Aí todo mundo me pergunta: Por que ele assumiu? Vai ter o momento oportuno que eu vou fazer com que o Caio venha à imprensa e ele justifique porque assumiu”, afirma.
Claudino foi preso no dia 21 de junho e na época disse que tinha matado Silvanilde porque estava sob o efeito de drogas e queria dinheiro para comprar mais entorpecentes.
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