Por Alfredo Lopes
Virou lugar comum dizer que o jornalismo vai acabar. Que os jornais estão com os dias contados. E que a culpa disso é a internet, ou as redes sociais, o smartphone e por aí vai. Tem uma razão mais honesta para ajudar a entender porque o jornalismo – a informação criminosa, melhor dizendo - está com os dias contados. O jornalismo, assim como maioria absoluta da classe política, está corrompido no mais sagrado de seus deveres: atuar em nome do interesse público. No caso da imprensa, o descrédito se dá porque alguns veículos deixaram de informar com dignidade e transparência. O que se vê hoje é o jornalismo cada vez mais comprometido com o banditismo. Jornais utilizados para achacar, destruir, chantagear...
Quem ganha com a chantagem?
Num momento em que o Amazonas precisa de união, seriedade, civismo e decência, valores humanos e sociais que deveriam ser invocados para sairmos do buraco em que a classe política nos enfiou, vemos jornais e jornalistas empenhados na destruição, a serviço de grupos políticos que querem destruir, chacinar o interesse público, degolar posturas e propostas construtivas. Quem ganha com isso? Quem se aproveita da chantagem, da injúria e da desconstrução? A que se destina difamar sem provar? Por que denegrir como instrumento deletério de intimidação senão para levar vantagem financeira ou vingar-se de quem não se submeteu à intimidação?
Um servidor qualificado e respeitado
Na edição deste domingo, um dos veículos de comunicação da cidade volta a atacar o secretário de Fazenda Afonso Lobo. Mais uma vez. E sem fundamentar as acusações que foram dirigidas a um dos mais qualificados e dedicados técnicos da gestão fazendária do Brasil, o secretário de Fazenda do Amazonas, reconhecido nacionalmente entre seus pares e credenciado pelos resultados administrados de seu desempenho. O Amazonas, nesta crise fiscal que atormenta o País de Norte a Sul, é um dos Estados mais saneados do ponto de vista fiscal.
Não à imoralidade!!!
E qual foi o crime do secretário de Fazenda? Dizer não ao achaque. Recusar-se a repassar de maneira fraudulenta, portanto, lesiva aos interesses da coletividade, R$1,5 milhão/mês para o dono do jornal que o atacou. E o ataque foi a difamação, a informação criminosa, por vingança, pura retaliação, como se essa fosse a função da imprensa. Desinformar, no caso, foi tentativa de prejudicar o ente público no exercício transparente de sua função. No fim das contas, o cidadão, atento a essa onda de corrupção institucional, se sente atingido. Afinal, a informação tem outra função que não essa. Informar é ajudar o leitor a compreender a dinâmica dos fatos, a chegar perto da realidade e concluir que a mentira destrói, separa, e atrasa. E o que é pior: tira do jornalismo e dos bons jornalistas a credibilidade necessária para o livre exercício do civismo e da democracia. A difamação não para em pé. Trata-se de uma tentativa grosseira de enredar o leitor para enlamear a conduta de um servidor público dedicado e qualificado para a função. Oxalá a justiça seja expedita para apurar os fatos e recompor a verdade e a dignidade posta em questão. Em nome do interesse geral.
Mín. ° Máx. °