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Após massacre, facção criminosa planejava atentado a bombas em Manaus

12/01/2017 às 09h15
Por: Portal Holofote Fonte: D24am
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Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet

O serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) descobriu um plano de uma facção criminosa que pretendia, para os próximos dias, executar um atentado a bombas contra o secretário da SSP-AM, delegado da Polícia Federal Sergio Fontes, e contra o promotor de justiça do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), Lauro Tavares. O documento obtido pelo canal de TV fechado Globo News, foi divulgado na noite desta quarta-feira (11).
No plano audacioso, os criminosos pretendiam colocar explosivos dentro de malas e deixar nas sedes do Tribunal de Justiça do Amazonas e no MP-AM.
No documento, a inteligência da SSP conta que o massacre, que terminou na morte de 56 presos, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), maior rebelião registrada no Amazonas, no dia 1º deste mês, teria sido apenas a primeira parte do plano audacioso planejado pela organização criminosa.
A chacina seria uma retaliação pelo fato dos líderes da facção criminosa não terem retornado dos presídios federais no final do ano de 2016, conforme haviam pedido desde outubro do ano passado, de acordo com o documento.
Segundo o documento, no dia 6 de outubro, a inteligência da SSP descobriu que a organização criminosa já tinha arquitetado um atentado contra o secretário da SSP, Sérgio Fontes e o promotor de justiça Lauro Tavares, responsável pelo Grupo de Atuação Especial Regional Para Prevenção e Repressão ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
De acordo com a inteligência da SSP, na última quinta-feira (5), aconteceu uma reunião no regime semiaberto do Compaj, onde teria sido acompanhada via telefone viva voz pelo líder do Compaj fechado, identificado apenas como “Marquinhos”.
Na conversa, o traficante fala que a primeira parte do plano já havia sido cumprida (as fugas e mortes no sistema prisional). Para a segunda parte, que seria os atentados, os criminosos contratariam colombianos especializados em explosivos e quatro pistoleiros, dois deles identificados como “Neguinho” e “Índio”, conforme consta no documento da inteligência.
No documento, a inteligência ainda alerta para a participação de policiais militares envolvidos com os criminosos no plano. Como precaução, o setor de inteligência pediu reforço policial 24 horas no TJ-AM, MP-AM e SSP-AM, por causa da possibilidade do atentado ocorrer a qualquer momento.
À reportagem da REDE DIÁRIO DE COMUNICAÇÃO, o secretário da SSP, Sérgio Fontes, informou apenas que o sistema de segurança pública do Amazonas não falaria sobre documentos sigilosos “vazados” indevidamente. Por meio de assessoria de comunicação, o MP-AM informou que, por questões de segurança, não se pronunciaria sobre o assunto.

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