Com a realização de 25.363 partos, sendo 14.282 naturais e 11.081 cesarianas até este dia 27 deste 2021, as sete maternidades da Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM) encerram o ano de 2021 anunciando melhorias na qualidade e na assistência prestada às gestantes e aos recém-nascidos em Manaus.
Em março, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) materna do Instituto da Mulher Dona Lindu (IMDL) foi reativada em meio à pandemia de Covid-19, com 10 leitos, após oito anos sem funcionar.
As unidades receberam novos equipamentos, ampliaram o número de leitos e investiram na melhoria do atendimento humanizado, informa a SES-AM.
Uma nova UTI Neonatal (UTIn) foi instalada na Maternidade Balbina Mestrinho, que neste ano ganhou e uma enfermaria de acolhimento humanizado de pacientes em situações de perdas neonatais. As obras fazem parte da reestruturação da rede materno-infantil, prevista no projeto “Renasce Amazonas – Maternidades”, contemplada no Programa Saúde Amazonas do Governo do Estado.
Unidade de referência para gravidez de alto risco, a Balbina Mestrinho recebeu ainda obras de ampliação e revitalização, desde o segundo semestre de 2020, e investimentos que já somam mais de R$ 1,6 milhão.
Mais 20 leitos clínicos e cinco leitos e UTI Materna foram instalados na maternidade Ana Braga, que é referência no atendimento de grávidas e puérperas com Covid-19. A unidade passou ainda por reestruturação interna, com a abertura de mais seis leitos clínicos, dois leitos de PPP (Parto Normal), três leitos de recuperação pós-anestésica e uma sala cirúrgica.
ATENDIMENTO HUMANIZADO
Na reestruturação da rede materno-infantil, foi inaugurado o Centro de Parto Normal Intra-Hospitalar (CPNI) no Instituto da Mulher Dona Lindu (IMDL) em novembro deste ano, que é uma estrutura que permite um atendimento humanizado, englobando um protocolo multicultural, com quatro suítes, sendo uma delas temática, atendendo mulheres de culturas indígenas e quilombolas.
O atendimento no CPNI engloba o protocolo multicultural, para mulheres estrangeiras, indígenas, brasileiras e surdas, com suporte de tradução em língua espanhola, inglesa, tikuna e Língua Brasileira de Sinais (Libras). Com a temática indígena, na suíte “Nascer do Sol” disponibiliza a tradução do “Juramento do Pai”, durante o Corte do Cordão Umbilical, para língua tikuna.
O CNPI oferece, além da experiência de parto na água, outras modalidades, estimulando o parto vertical, ou seja, com a parturiente em pé, sentada ou ajoelhada. Na modalidade, a mulher estará ajudando o seu corpo no processo de nascimento, trabalhando a favor dele. A posição vertical faz ainda com que as contrações uterinas sejam mais eficientes.
Já a Maternidade Dona Nazira Daou inaugurou a Sala de Cuidados Humanizados, um espaço destinado para mulheres que sofreram perdas de bebês, com o propósito de minimizar impactos emocionais.
A Maternidade Alvorada recebeu equipamentos entregues pelo programa Saúde Amazonas, como a câmara para hemocomponentes da Agência Transfusional – Unidade Hemoterápica, que tem como função armazenar sangue e seus derivados; três monitores multiparâmetro; foco clínico; bisturi eletrônico; incubadora de transporte; mesa cirúrgica automatizada; foco clínico para exames; poltronas de acompanhantes; e um raio-X digital.
A sala de raio-X da maternidade Azilda Marreiro passou por reforma e recebeu moderno equipamento de raio-X para atender as necessidades da unidade. A renovação do parque tecnológico da UTI materna da maternidade Balbina Mestrinho incluiu a entrega de novos equipamentos e camas hospitalares para 10 leitos.
A Maternidade Dona Nazira Daou recebeu uma nova ambulância, que irá garantir maior suporte e eficiência no atendimento e transporte das pacientes e recém-nascidos da unidade.
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