O presidente Jair Bolsonaro voltou a associar a vacina contra a covid-19 à doenças como trombose e embolia e a defender o direito de recusar o imunizante.
Em um evento da Marinha que ocorreu neste sábado (11), no Rio de Janeiro, Bolsonaro falou que o irmão está internado e insinuou que a culpa é da vacina:
“O meu irmão Hélio Lopes está internado com embolia. Parece ser efeito da vacina. Vamos aguardar. Tem casos de trombose também”, declarou à imprensa no fim do evento.
O governante também defendeu o uso da hidroxicloroquina mais uma vez: “Eu tomei hidroxicloroquina e se me contaminar de novo, tomo outra vez. Não só eu, milhares de pessoas fizeram a mesma coisa. Quem já tomou vacina pode se reinfectar? Pode”.
Sobre a obrigatoriedade da vacina e a exigência do passaporte vacinal para viajantes, Bolsonaro classificou as medidas como “autoritarismo” e afirmou que o controle da entrada de viajantes não vai impedir que a variante Ômicron se dissemine pelo país:
“Ômicron já está no Brasil. É uma realidade. Não temos como você falar: vamos bloquear os voos de tal país pra cá se não tiverem vacinados. Repito: Vacinado contrai o vírus? Vacinado transmite o vírus? No que depender de mim tinha só o PCR. É mais efetivo do que a vacina”.
Ao final do discurso, ele voltou a questionar a eficácia da vacina alegando que a mesma, não impede a contaminação: “A vacina não impede que se contamine e se transmita o vírus”, destacou.
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