Durante uma coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (17), após a operação ‘Francamente’ deflagrada pela polícia no Amazonas e Mato Grosso, o presidente do Grupo Braga Veículos, João Santos Braga Neto, informou que a empresa não tem envolvimento com atos ilícitos, e culpou revendedores por supostamente cometerem as irregularidades.
O presidente do grupo afirmou que a concessionária do Grupo Braga Veículos é responsável apenas por vender os veículos na Zona Franca de Manaus e disse que as irregularidades são cometidas por revendedores (pessoas físicas e jurídicas), que levaram os carros para outras regiões sem o faturamento correto, resultando no ato ilícito.
Ele explicou que a Zona Franca beneficia empresas instaladas no Amazonas com o não recolhimento de alguns impostos, no entanto, o veículo deve permanecer no estado por um certo tempo. As irregularidades, segundo ele, começavam quando os revendedores procuravam funcionários do Detran para que agilizassem o documento para a saída do carro para outras regiões do Brasil.
De acordo com o presidente, a Braga Veículos, segundo os autos do processo, começou a ser investigada após a Polícia Rodoviária Federal (PRF), encontrar dois automóveis já faturados em nome de outras empresas e pessoas, que foram levados da Zona Franca para o Mato Grosso sem ter permanecido o período estabelecido.
Em nota, o grupo informou que está colaborando com as autoridades competentes, bem como que não praticou nenhuma infração, estando plenamente convictos quanto a lisura e legalidade dos seus atos.
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