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Manaus,12/07/2025

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"Foi acidente", diz suspeito de matar namorada com tiro em Manaus

Safira Ferreira, de apenas 16 anos, foi morta com um tiro na cabeça e deixou uma filha de dois meses

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Reprodução
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Após se apresentar acompanhado de um advogado nesta sexta-feira (4), na Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM), William Vitor de Souza Silva, de 18 anos, disse que a morte da companheira dele Safira Ferreira da Silva, de 16 anos, foi um acidente. A jovem teve os sonhos interrompidos pelo crime e deixa uma bebê de dois meses.

Safira foi atingida com um tiro na cabeça. O crime ocorreu na última terça-feira (1°), no bairro São José Operário, na Zona Leste de Manaus, mas a jovem morreu na tarde do dia seguinte no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, na Zona Leste de Manaus. William informou a polícia que estava guardando uma arma de fogo para uma terceira pessoa e que o disparo foi acidental.

"Ele relata que a vítima tentou tomar a arma dele no momento em que ele iria entregar para uma terceira pessoa e foi quando ocorreu o disparo. A mãe da vítima afirma que William era usuário de drogas, mas em depoimento isso foi negado por ele. Os dois estavam junto por apenas um mês e não há relatos de brigas entre o casal", relatou o delegado João Tayah, plantonista da DECCM. 

O delegado relatou ainda que William havia registrado o bebê de Safira, cujo não era pai biológico. "No momento em que realizamos as ações na casa dele, o suspeito havia desaparecido e nem a mãe dele e nem o bebê estavam no endereço. No entanto, a criança já foi entregue pela avó paterna e ficará sob os cuidados da família de Safira", acrescentou.

A mãe de Safira, Sarah Regina Ferreira, esteve na especializada e muito abalada psicologicamente contestou a versão dada pelo suspeito. 

"Eu quero que o William fique preso e nunca mais seja liberado da cadeia. Ele não é gente, é um monstro. A morte da minha filha foi planejada por ele, ele está mentindo, não foi acidental. Ele matou porque ele quis. A família dele sabia que ele tinha essa arma, ninguém comunicou isso. Minha filha nunca falou sobre agressões"

relatou a mãe, que chorava bastante ao dar declarações à imprensa.

Sarah Regina precisou ser amparada na delegacia e foi encaminhada ao setor de apoio psicológico da unidade.

William prestou depoimento ao longo desta manhã e após os procedimentos deve ser encaminhado à Audiência de Custódia, onde irá ficar à disposição da Justiça. 




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