O ex-ministro Eduardo Pazuello voltou a reafirmar que só foi informado do risco de desabastecimento de oxigênio em Manaus, durante a segunda onda da covid-19, no dia 10 de janeiro.
Um trecho do inquérito do Ministério Público, porém, cita que o Ministério da Saúde teria sido informado da iminência no dia 8 de janeiro, por um representante da empresa White Martins, conforme mostrou o senador Humberto Costa durante a sessão da CPI da Covid. O processo corre em sigilo de Justiça.
"A White Martins mantém em Manaus 300 mil metros cúbicos de estoque regulador. Quando a gente observa os mapas, ela começa a consumir estoque e ficar negativa já no final de dezembro. Esse estoque vai se encerrar no dia 13, quando acontece uma queda de 20% da demanda e do consumo do estado. Isso aconteceu de dois a três dias. No dia 15 volta a ser positivo o estoque de Manaus", disse o ex-ministro da Saúde.
O senador do Amazonas, Eduardo Braga, se indignou com a fala de Pazuello: "Não faltou oxigênio em Manaus por apenas 3 dias. Faltou por mais de 20 dias. Não é possível. É só olhar o número de mortos", confrontou.
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