A advogada Thaise Mattar Assad, defensora da professora Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, disse à colunista Juliana Dal Piva, do Uol, que a mãe de Henry Borel Medeiros foi privada de ver televisão e de ter acesso a informações. Pontuou ainda que a docente nunca ficava sozinha com sua família, após a morte do menino.
“Ela só vem a ter noção (que Henry não morreu de acidente doméstico) momentos depois, quando começou a ser envolvida num enredo com mentiras e a ser pressionada, bloqueada de ver televisão, notícias, ter acesso à família, ao próprio carro, e treinada para dar uma versão única”, explicou a advogada.
Monique e o padrasto do garotinho, o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho (sem partido), estavam juntos no dia da prisão. Eles foram encontrados pela polícia na casa de uma tia do político, em Bangu, zona oeste no Rio, no último dia 8. Thaise Assad afirma que a professora ficou “presa” ao enredo criado pelo companheiro.
“Chegou um determinado ponto ali, de quando se aproximou de ela ir depor e tudo começou a tomar uma proporção maior do que o Jairinho gostaria, que ela ficou totalmente presa à família dele e ao enredo dele, e a situação foi exposta da forma como ele gostaria. A Monique só conseguiu mudar de advogado depois que foi presa”, assinalou a defensora da docente.
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