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Em carta, mãe de Henry defende Jairinho: “Ele não era uma pessoa ruim”

Monique Medeiros e o vereador do Rio estão presos acusados de envolvimento na morte do menino de 4 anos

26/04/2021 às 09h52
Por: Fernanda Souza Fonte: Metrópoles
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Reprodução
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Na carta de 29 páginas, escrita na clausura do Complexo de Bangu, zona oeste do Rio, onde Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida se trata da Covid-19, a mãe de Henry Borel Medeiros relatou uma nova briga com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido). Segundo a professora, o marido “não era uma pessoa ruim”. O casal está preso desde o último dia 8 acusado de envolvimento na morte da criança de 4 anos.

“Quando Jairinho chegou do trabalho fui contar, toda feliz, sobre a sessão da psicóloga, de como tinha sido reconfortante e que o Henry teria alta antes de mim, já que ele verbalizava tudo e seria muito tranquilo trabalhar com ele. Mas ele ‘focou’ em uma única coisa: que Leniel (pai de Henry) tinha ido junto e tinha ficado na casa dos meus pais com meu filho. Ele começou a discutir comigo com ciúmes, me humilhando”, descreveu a professora.

Monique conta ainda que, “depois de tanta humilhação” por parte de Jairinho, pegou as malas e disse que iria para a casa dos pais.

“Ele tomou minha bolsa e escondeu. Eu corri para o quarto de hóspedes e me tranquei lá. Ele começou a bater na porta, esmurrar a porta, gritar, xingar, até que ele arrombou a fechadura e conseguiu entrar no quarto e começou a gritar comigo, dizendo que só ia parar se eu tomasse remédio e fosse dormir no nosso quarto. Então tomei o remédio que ele me deu e fui dormir”, contou.

“No outro dia, parecia que nada havia acontecido. Ele não era uma pessoa ruim, mas tinha oscilações baseadas em ciúmes que só existiam na cabeça dele e me tratava muito mal quando estava em crise”, continuou.

Monique relatou também um episódio no qual Jairinho teve uma crise de xingamentos e de raiva por que Rosângela, a empregada da casa, e a babá Thayna haviam colocado um fio por trás da televisão da sala e não deixaram o aparelho centralizado.

“Começou a andar de um lado para o outro, me xingando, como se fosse algo muito ruim a televisão não estar centralizada. (…) Continuou me xingando e brigando comigo. Eu não dei atenção e ele começou a xingar a Rosângela também. Que ela deveria fazer o trabalho dela, que deveria enfiar o fio dentro da ‘bu…’ e do ‘cu’ dela e, não satisfeito, ligou tarde da noite para a coitada para reclamar”, disse.

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