Os três advogados que assumiram a defesa de Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, chegaram à 16 DP (Barra da Tijuca), por volta de 13h50 desta quarta-feira. Segundo Thiago Minagé, um dos defensores, eles vão solicitar ao delegado que comanda o inquérito, Henrique Damasceno, acesso aos autos da investigação. Monique Medeiros está presa, juntamente com o namorado, o vereador Dr. Jairinho. Os dois são acusados de homicídio duplamente qualificado pela morte de Henry Borel, de 4 anos, no dia 8 de março.
"Assumimos a defesa de Monique Medeiros há apenas três dias. Hoje é a segunda vez que visitamos a delegacia e só agora teremos acesso ao inquérito", disse o advogado Thiago Minagé, que não antecipou que estratégia irá usar na defesa de Monique Medeiros.
Minagé estava acompanhado também dos advogados Thaise Mattar Assad e Hugo Novais. O trio afirmou que prestará declarações à imprensa quando deixar a delegacia.
Os novos advogados de defesa de Monique deixaram a delegacia por volta de 15h. Eles afirmaram que tiveram acesso os autos da investigação, e afirmaram que "Monique precisa ser ouvida".
"A Monique precisa ter voz. Chegou o momento de a Monique falar de maneira isenta. Ela vai ter a oportunidade de prestar novo depoimento. E, neste momento, ninguém pode falar em nome da Monique. A estratégia que a defesa tem é exclusivamente uma: que a Monique diga a verdade", disse o advogado Hugo Novais.
Também na tarde desta quarta-feira estão previstos os depoimentos de Thalita Souza, irmã de Jairinho, e de Leila Rosângela de Souza, a empregada doméstica de Monique e Jairinho.
Segundo depoimento da babá Thayná Oliveira Ferreira, Thalita e Leila tinham conhecimento das agressões que o menino Henry sofria por parte de Jairinho.
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