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Suspeito de desviar cilindros de oxigênio é preso em Manaus

O homem se apresentava como policial e desviava os cilindros para revender a preços superfaturados.

05/04/2021 às 07h52 Atualizada em 05/04/2021 às 07h56
Por: Fernanda Souza Fonte: Em Tempo
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Reprodução
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O voluntário de uma ong, identificado como João Victor Araújo da Silva, foi  destaque no pograma Fantástico deste domingo (4), ao ser preso no Amazonas, por desviar cilindros de oxigênio na época em que Manaus atravessou a fase mais crítica da pandemia, em janeiro, onde dezenas de pessoas morreram e a capital viveu um colapso sanitário. 

Pessoas morreram à esperta de um leito de UTI e o estoque de cilindros de oxigênio não acompanhou a demanda.

Na ocasião, o país inteiro se mobilizou para ajudar e o Estado começou a receber cilindros de oxigênio. Foi nesta época, no meio deste cenário de tristeza, dor e desespero, que João Victor Araújo da Silva se tornou voluntário de uma ONG que transportava cilindros doados para hospitais de todo o estado do Amazonas.

De acorco com reportagem apresentada pelo Fantástico, programa da Rede Globo, João apresentava como policial, na verdade, desviava os cilindros para revender a preços superfaturados. De acordo com os policiais, o acusado pode ter desviados mais de 60 cilindros de oxigênio. 

Os cilindros chegavam até Manaus de avião ou de barco, e a ONG recebia e encaminhava o oxigênio para os hospitais. Segundo a investigações, o acusado sempre oferecia ajuda para fazer o transporte dos cilindros recarregados aos hospitais. 

"Ele se infiltrou numa organização sem fins lucrativos que distribui oxigênio às pessoas que mais precisavam nas estruturas hospitalares e lá de dentro começou a desviar oxigênio e revender a preços superfaturados, lucrando com a desgraça dos outros"

Emilia Ferraz, Delegada de Polícia

Revendia produtos por até R$ 6 mil

Segundo a polícia, no auge da crise no Amazonas, ele chegou a revender o produto por R$ 6 mil. Os cilindros de oxigênio eram vendidos em páginas de comércio online, com perfis que permitiam identificar João Vitor, mas o furto só foi investigado após um empresário alertar a SOS Amazônia que cilindros com a marca da ONG estavam sendo vendidos na internet.

O caso foi comunicado a polícia, que conseguiu rastrear João Vitor.

Segundo a investigação, após a crise de saúde no Amazonas, o falso voluntário começou a procurar "clientes" em outros estados. Em um áudio recuperado pela polícia, João Vitor diz que o furto "não dá B.O. não".

De acordo com a reportagem do Fantástico, foram R$ 140 mil reais arrecadados por João Vitor em 6 meses, que, segundo investigação da polícia, começou a gastar dinheiro em festas e viagens, mesmo em meio à crise.

Além de João Vitor, uma mulher que armazenava os cilindros roubados em casa também foi presa.

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