O juiz Airton Vieira, auxiliar do ministro Alexandre de Morares, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu pela manutenção da prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ). A decisão foi tomada durante audiência de custódia, nesta quinta-feira, por videoconferência.
Com a decisão, o deputado será transferido da Superintendência da Polícia Federal do Rio para um Batalhão da Polícia Militar – ainda não especificado.
Após o julgamento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Daniel Silveira por grave ameaça e incitar a animosidade entre o tribunal e as Forças Armadas. A peça assinada pelo vice-procurador-geral Humberto Jacques de Medeiros lista três vídeos recentes em que o parlamentar praticou agressões verbais e graves ameaças contra ministros do Supremo.
Segundo o vice-procurador-geral da República, desde que entrou na mira de inquéritos do Supremo, Daniel Silveira usou a estratégia de praticar agressões verbais e graves ameaças contra os integrantes da Corte, tentando intimidá-los.
A PGR define o parlamentar como "ex-soldado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, instituição na qual se notabilizou pelo mau comportamento, faltas, atrasos e, sobretudo, a gravação e postagem de vídeos ofensivos" nas redes sociais.
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