O presidente Jair Bolsonaro prometeu publicar, nesta sexta-feira (12), “três ou quatro decretos sobre armas”. Entre apoiadores na saída do Palácio do Alvorada, o presidente ainda reclamou do que seria a repercussão após a declaração sobre os decretos. “Vou apanhar agora. Devo publicar agora, quase certo hoje, três ou quatro decretos sobre armas. Aí vão falar: ele falando em armas em vez de falar de vírus. A vida continua poxa”, disse Bolsonaro.
“Só posso fazer alguma coisa com vocês do meu lado”, emendou. Sobre o auxílio emergencial, o presidente voltou a destacar atuação do governo e “sugeriu” que o benefício fosse disponibilizado pelos Estados.
“Qual país da América do sul adotou o auxílio emergencial? Nós botamos por cinco meses R$ 600 reais, por quatro meses R$300. Quando termina, dão porrada em mim. Cobra de quem te determinou ficar em casa, fechou o comércio e acabou com seu emprego. Cobra dos governadores, governadores podem dar auxilio emergencial para vocês”, desabafou Bolsonaro.
O presidente destacou que o endividamento em 2020 foi grande e disse lamentar a situação. “São 68 milhões de pessoas (dependentes do auxílio emergencial). Quando era R$ 600 reais era quase R$ 50 bilhões por mês em endividamento. Quem vai pagar essa conta? São vocês. A gente tem dificuldade? Sei que tem. Lamento? Lamento. Tenho pena? Tenho pena. Mas se nós nos desajustarmos economicamente vem inflação galopante aí”, ressaltou.
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