Auxílio emergencial ‘não pode ser eterno’, reafirma Bolsonaro
Presidente diz que os pagamentos do benefício representam "um endividamento muito grande" ao Brasil
Reprodução No momento em que as conversas entre governo e Congresso sinalizam para novas rodadas de pagamento do auxílio emergencial, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (11) que o benefício criado para auxiliar famílias em meio à pandemia do novo coronavírus "não pode ser eterno".
"No momento, a nossa equipe, juntamente com parlamentares, estuda a extensão por mais alguns meses do auxílio emergencial. E repito, o nome é emegencial. Não pode ser eterno, porque isso representa um endividamento muito grande ao nosso País", disse Bolsonaro durante cerimônia para a entrega de títulos de propriedade na cidade de Alcântara (MA).
Bolsonaro afirma que somente para o Estado do Maranhão os pagamentos do benefício corresponderam a R$ 13 bilhões em 2020 e disse entender que o povo "quer trabalho". "Cada vez mais nós facilitamos a vida de quem quer trabalhar como a de quem quer empregar", reforçou.
Ele contou ainda que o governo federal liberou R$ 18 bilhões para ajudar o Estado do Maranhão em 2020, dos quais R$ 1,3 bilhão foi destinado para a saúde. “Não justifica qualquer reclamação de falta de leitos de UTI para atender os nossos irmãos maranhenses acometidos da covid-19”, disse.




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