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Em estado de guerra não tem aumento por 2 anos para servidor, diz Guedes

Ministro da Economia afirmou que se a pandemia de Covid-19 "assolar o Brasil de novo", o governo vai "declarar estado de guerra"

26/01/2021 às 10h14
Por: Fernanda Souza Fonte: Metrópoles
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Reprodução
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em evento do Credit Suisse nesta terça-feira (26/1) que, se a pandemia da Covid-19 estiver “assolando o Brasil de novo”, o governo vai “declarar estado de guerra”, assim como fez no ano passado.

“Estado de guerra significa o seguinte: não tem aumento de salário durante dois anos para o funcionalismo, os pisos estão todos bloqueados, acabou esse negócio de subir automaticamente”, afirmou Guedes, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Se a pandemia faz a segunda onda, com mais de 1,5 mil, 1,6 mil, 1,3 mil mortes, saberemos agir com o mesmo tom decisivo, mas temos que observar se é o caso ou não”, afirmou Guedes. O número máximo de mortes registrado por dia no país foi de 1.394, em 4 de agosto do ano passado.

O ministro observou, contudo, que o país tem uma capacidade de aplicar 300 milhões de doses da vacina por ano, o que, segundo ele, vai ter impacto direto na economia. “Brasil tem essa capacidade instalada. Vamos disparar agora”, disse.

No diagnóstico de Paulo Guedes, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, “tem capacidade logística”, razão pela qual o país não vai falhar “miseravelmente na entrega das vacinas”. Se isso ocorrer, há um plano B.

Segundo o ministro, “caso o pior aconteça, os protocolos da crise foram aperfeiçoados”. “Ano passado, quando criamos auxílio [emergencial, que socorreu famílias afetadas economicamente pela pandemia], tivemos que esperar uma PEC de guerra para autorizar a violação da regra de ouro, do teto, aquilo tudo”. A proposta de emenda è Constituição foi aprovada pelo Congresso, para que o governo pudesse remanejar o orçamento em meio a crise do coronavírus.

“Que nem o presidente diz: nenhum brasileiro pode ficar pra trás. Nós descobrimos 40 milhões de invisíveis. É o sujeito que vende churrasquinho, é a faxineira que visita seis, sete, oito casas. Não tem emprego formal. Descobrimos durante a pandemia e fizemos transferência direta de renda”, disse ele.

Conforme o ministro, as reformas estruturais devem voltar a ser discutidas quando o quadro na saúde apresentar melhoras.

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