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China parabeniza Biden e pede ‘respeito mútuo’ entre os Países

Relação entre os dois Países foi afetada pela guerra comercial lançada por Donald Trump em 2018

22/01/2021 às 09h29
Por: Fernanda Souza Fonte: R7
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A China felicitou, nesta quinta-feira (21), Joe Biden por sua posse como o novo presidente dos Estados Unidos e manifestou a esperança de que seu governo seja “bem-sucedido” e ajude os dois países a retornar “ao respeito mútuo e à cooperação”.

“O governo do ex-presidente Trump – e, principalmente, de seu secretário de Estado, Mike Pompeo – quebrou muitas pontes que devem ser reconstruídas. Danificou estradas que devem ser reparadas. Os dois governos devem ter a coragem de ouvir um ao outro e respeitarem uns aos outros”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying.

Ela acrescentou que “se ambos estivermos dispostos a consertar, o faremos.”

“Parabenizamos Biden e desejamos que seu governo seja um sucesso. A China e os EUA precisam retornar ao respeito mútuo e à cooperação da era pré-Trump. (…) Ambos os países merecem um futuro melhor”, disse Hua, citada pelo jornal oficial “Global Times”.

A China impôs sanções a Pompeo e outros funcionários do governo de Trump por “violação” da soberania do país asiático, informou a Chancelaria chinesa, em um comunicado publicado paralelamente à posse de Biden.

De acordo com o documento, nos últimos anos “alguns políticos anti-China, motivados pelo interesse próprio, preconceito e ódio, não tendo em conta os interesses do povo chinês e americano, planejaram, promoveram e executaram uma série de medidas absurdas que interferiram seriamente nos assuntos internos da China, minaram seus interesses, ofenderam seu povo e perturbaram seriamente as relações bilaterais”.

Essa relação se deteriorou rapidamente desde março de 2018, quando Trump lançou uma guerra comercial contra a China que mais tarde se expandiu para outros setores.

Ao longo dos meses, a situação conduziu a uma espécie de “guerra fria” que colocou as duas potências uma contra a outra a tecnológica e estrategicamente, com atritos cada vez mais frequentes por conta dos direitos humanos na região chinesa de Xinjiang ou da situação em Hong Kong, Taiwan ou nas águas do Mar do Sul da China.

Conter a ascensão da China era uma das obsessões de Trump, cujas políticas protecionistas seu sucessor, Joe Biden, terá de calibrar à medida que Pequim avança em sua campanha para expandir suas redes de influência.

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