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Cinco amazonenses ficam presos na fronteira da Venezuela após determinação de Maduro

13/12/2016 às 17h22
Por: Portal Holofote Fonte: Com informações do G1 Roraima
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Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

Um grupo de cinco jovens de Manaus está impedido de sair da Venezuela após uma determinação do presidente do país, Nicolás Maduro, que determinou que todas as notas bolivarianas de 100 fossem retiradas de circulação e por conta disso, ordenou que todas as fronteiras do país fossem fechadas e só liberadas na sexta-feira, 16, para impedir a entrada e saída das notas que a partir de agora não tem mais validade.
Os jovens Rainey da Silva Rocha, 32, Júnior de Paula, 24, Raynilson da Silva Rocha, 27, Carlos Allan Correa, 25 e Alexsandro Aguiar da Silva, 33, todos da cidade de Manaus, informaram ao Holofote Manaus que saíram da Ilha de Margarita, onde passavam férias, com destino à capital amazonense no domingo (11) à noite e chagaram na fronteira do Brasil com a Venezuela ontem (12), onde pernoitaram na cidade venezuelana de Santa Helena Uairen. “Estávamos querendo regressar para o Brasil hoje às 8h, porém fomos impedidos pela Guarda Nacional Bolivariana de deixar o país”, declarou o estudante de direito Rainey Silva.
Raynilson da Silva, disse que o gurpo pretendia chegar a Manaus nesta terça-feira, 13. “Meu casamento está marcado para quinta-feira (15) e esse imprevisto vai me trazer grandes prejuízos”, lamentou o jovem.
Entenda
A fronteira de Pacaraima, cidade no Norte de Roraima, com a Venezuela foi fechada às 0h desta terça-feira (13) por ordem do presidente Nicolás Maduro, informou ao site G1 o cônsul-adjunto do Consulado da Venezuela em Roraima, José Martinez.
O acesso, que fica a 250 KM de Boa Vista, é o único ponto que liga o Brasil com a Venezuela. Segundo Martinez, a fronteira ficará fechada por 72h e será reaberta às 0h de quinta (15).
A medida, segundo ele, foi publicada em decreto oficial e serve para enfrentar as "máfias" que operam na região e fazem contrabando da moeda venezuelana.
A Venezuela também mandou fechar a fronteira com a Colômbia, com o mesmo objetivo de enfrentar o descaminho de dinheiro.
O presidente Nicolás Maduro mandou, no último domingo (11), recolher todas as notas de 100 bolívares para enfrentar esses supostos grupos colombianos que armazenam o papel-moeda para desestabilizar a economia do país.
A medida para eliminar a nota surge no momento em que o Banco Central da Venezuela anuncia seis novas notas, de 20.000, 10.000, 5.000, 2.000, 1.000 e 500 bolívares, e mais três moedas, de 100, 50 e 10 bolívares, para se adaptar à galopante inflação que afeta o país.
Confome a EFE, Maduro afirmou, em seu programa na emissora de TV estatal, que há bancos nacionais envolvidos e que "a operadora" que dirigiu o plano contra o papel-moeda da Venezuela é uma ONG "contratada pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos". A nota é a de maior valor em circulação atualmente na Venezuela.
"Decidi tirar de circulação as cédulas de 100 bolívares (um dólar equivale na Venezuela a 670 bolívares) nas próximas 72 horas e dar um prazo prudente para que os que possuam cédulas de 100 bolívares o declarem perante os bancos públicos e perante o Banco Central (BCV)", disse Maduro.


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