O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse a apoiadores, nesta quinta-feira (7/1), que não possui “obsessão por mandato” nem “sede de poder” e negou cometimento de atos antidemocráticos ao longo de seu governo.
“Não tenho obsessão por mandato. Não tenho obsessão por mandato, sede de poder. Tudo que me acusaram que eu seria não fui. Da minha parte, não tem nenhum ato antidemocrático, não tem perseguição a nenhuma categoria, a negro, gay, gordo, careca, nordestino, nada, nada.”
Além disso, prosseguiu o presidente, seu governo conseguiu “fazer as estatais, que davam um prejuízo de dezenas de milhões de reais, dar lucro”. “O orçamento, cada vez menor, estão fazendo mais obras, porque não tem roubalheira”, continuou.
A Polícia Federal intimou dois filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), para depor como testemunhas no inquérito 4828, do Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga os chamados atos antidemocráticos.
No início da pandemia, Bolsonaro incitou manifestações de apoiadores pró-intervenção militar e de ataque às instituições. Os atos chegaram a pedir fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.
Bolsonaro também afastou a interferência nas eleições das Mesas da Câmara e do Senado e negociações de cargos no governo. Ele tenta eleger aliados nas duas Casas para se fortalecer nos dois últimos anos de mandato.
“A imprensa, agora, está dizendo que eu vou distribuir ministérios por ocasião das eleições. É o tempo todo… Demitiram a semana passada três vezes o Pazuello. Toda a semana eles trocam um ministro meu. Falam que eu estou dando cabeçada, que volto atrás”, queixou-se.
Mín. ° Máx. °