O ministro turco dos Transportes, Ahmet Arslan, através da rede Twitter, veio assumir que a explosão de um carro armadilhado foi um "ataque terrorista". O ministro do interior, Suleyman Soylu, acrescenta que uma segunda explosão terá sido provocada por um bombista suicida. O suspeito fez-se explodir no parque Macka, perto do Vodafone Arena.
O último balanço, citado pela Reuters, dá conta de pelo menos 38 mortos, entre os quais 30 polícias, e 166 feridos.
Testemunhas nos arredores do estádio Taksim, hoje conhecido como Vodafone Arena, em Istambul, relataram também terem ouvido um tiroteio.
Informações das agências noticiosas internacionais referem que os feridos, alguns com gravidade, serão polícias de unidades anti-motim.
Uma fonte reportou à agência noticiosa Reuters que o alvo de uma explosão foi mesmo um carro da polícia que saía do local, já depois de todos os adeptos que assitiram ao jogo de futebol terem dispersado.
Reforços da polícia foram entretanto mobilizados para o local, onde deflagrou um incêndio.
O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, já reagiu ao atentado, considerando que visou provocar "o maior número de vítimas".
Duas horas antes da explosões, terminara o jogo de futebol enter o Besiktas, onde alinha o português e campeão europeu, Ricardo Quaresma, e a equipa do Bursaspor.
Em direto, um canal turco de informação desportiva captou o momento em que se ouve uma explosão.
O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, já reagiu ao atentado, considerando que visou provocar "o maior número de vítimas".
Duas horas antes da explosões, terminara o jogo de futebol enter o Besiktas, onde alinha o português e campeão europeu, Ricardo Quaresma, e a equipa do Bursaspor.
Em direto, um canal turco de informação desportiva captou o momento em que se ouve uma explosão.
Vítimas serão, na maioria, polícias turcos
Fontes citadas pela agência Reuters dão conta que uma das explosões terá sido provocada por um carro armadilhado.
Igual informação foi avançada pelo ministro turco do Interior, que reporta que a maioria das vítimas serão polícias.
Momento político tenso
Este sábado, o partido maioritário turco apresentou no Parlamento um pacote de reformas constitucionais que podem vir a expandir os poderes do presidente, permitindo a Tayyip Erdogan governar até 2029.
Num clima político sempre tenso, mais ainda desde a tentativa de golpe de Estado do passado mês de julho, as propostas submetidas ao parlamento turco trarão mudanças estruturais ao nível da segurança e do sistema judicial.
Uma das alterações, segundo a informação avançada pela agência Reuters, aumentará a responsabilidade criminal do presidente, que até agora tem imunidade face a todos os tipos de crime, exceto o de traição.
Para tentar fazer aprovar as suas propostas, o partido AKP tem vindo a negociar com os nacionalistas do MHP. As alterações, a serem aprovadas, consolidarão o sistema presidencialista turco, indo ao encontro dos desejos do presidente Erdogan.
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