O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lamentou nesta quarta-feira (30/12) a decisão do Senado argentino que aprovou o projeto de lei de legalização do aborto nas primeiras 14 semanas de gestação.
A proposta, que havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados da Argentina em 11 de dezembro, obteve 38 votos a favor e 29 contra. Houve uma abstenção.
Em publicação feita nas redes sociais, Bolsonaro ainda afirmou que, no que depender dele e de sua gestão, o aborto “jamais será aprovado” no Brasil.
O texto aprovado na Argentina foi enviado pelo governo de Alberto Fernández, de acordo com uma reivindicação histórica de coletivos feministas e que foi promessa de campanha dele.
Antes da decisão do Congresso argentino, a interrupção da gravidez só era permitida em casos de estupro ou quando a saúde da mãe estava em risco, a exemplo da legislação brasileira.
Em 2018, o pedido de legalização, em um texto enviado por uma plataforma civil, foi aprovado pela Câmara, mas não passou pelo Senado.
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