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Moradores de Criciúma relatam horror: “Sentei no chão para me proteger”

Trinta bandidos encapuzados invadiram uma instituição financeira, além de terem bloqueado ruas nas proximidades da agência bancária

01/12/2020 às 15h35 Atualizada em 01/12/2020 às 15h38
Por: Fernanda Souza Fonte: Metrópoles
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Reprodução
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Após o assalto realizado no cofre da tesouraria regional de um banco em Criciúma, na madrugada desta terça-feira (1º/12), moradores da região relataram ter vivido momentos de terror durante o crime.

O jornalista Rogério Dimas, 57 anos, afirmou que achou que o som dos disparos eram fogos de artifício, no que poderia ser possíveis resquícios de comemoração das eleições municipais 2020.

“Achei que eram fogos. De repente, vimos que não era só isso, não. Foi desesperador, praticamente duas horas de tiroteio. Eu cheguei a sentar no chão do meu apartamento para me proteger. Nunca vi uma situação dessa”, desabafou.

Já o pintor automotivo Vágner Freitas, que mora próximo ao local da ocorrência, disse nunca ter passado por algo dessa proporção. “Para nós, criciumenses, é um fato histórico, nunca aconteceu isso nessa proporção. Já teve assalto a banco, mas desse tipo deixa a gente bem inseguro”, contou.

O aposentado Gilson Diogo e a família ficaram assustados com o crime. “Faz 28 anos que eu moro aqui na região e nunca ouvi uma coisa dessa. Foi assustador mesmo. Duas horas sem parar e uma correria pra lá e prá cá que não parava. Nós apagamos as luzes, ficamos quietinhos, tudo em silêncio, tudo com medo”, relatou.

Gilson afirma que uma situação dessa pode acontecer de novo, e pede que a população fique em alerta. “O assalto deixou a cidade impactada”, desabafou.

“Apavorante”

Vitor Dela Vedova, 22 anos, foi um dos moradores que ouviu a movimentação, mas que não conseguiu ver nada pela janela de casa. “Foi uma sensação realmente apavorante. Ainda estava acordado e, então, recebi mensagens de uma amigo que mora próximo ao Centro. E comecei a ouvir disparos, eram vários seguidos. Dava para perceber que eram armas de alto calibre pelo barulho”, afirmou.

Outra moradora, que não quis se identificar, ressaltou que os tiros puderam ser ouvidos a quilômetros de distância, em outras regiões da cidade. “Quando ouvi os primeiros tiros, na minha inocência, a achei que eram fogos de Natal”, disse.

“Foram duas horas de terror. A gente viu e ouviu das sacadas o terror que estava acontecendo. Era uma estrutura enorme, carros pretos e armas pesadas. Foi coisa de cinema, mostra uma realidade que nunca aconteceu aqui conosco”, finalizou.

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