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Sem vacina definida, governo planeja estratégia de imunização contra Covid-19

Nesta terça-feira, um grupo de trabalho se reúne para discutir critérios, como as responsabilidades dos municípios, estados e da União

01/12/2020 às 09h51
Por: Fernanda Souza Fonte: Metrópoles
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Sob tensão devido ao aumento de infectados por Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o Ministério da Saúde busca arquitetar um plano de imunização contra a enfermidade. Inicialmente, o governo descarta vacinação em massa da população em 2021. Dessa forma, a meta idealizada pela pasta é de imunizar cerca de 80 milhões de indivíduos.

A vacinação focará em grupos de risco para a doença. Segundo técnicos do órgão, o planejamento não prevê a imunização de todas as faixas etárias – o ministério entende que não haverá doses para proteger toda a população.

Os segmentos com maiores riscos de evoluir para um quadro grave serão priorizados. Nesse universo, estão pessoas idosas e com comorbidades, por exemplo. Trabalhadores da saúde também serão vacinados antes.

No entanto, enquanto países como Estados Unidos e a Inglaterra anunciam que suas populações receberão as primeiras doses já nas próximas semanas, o governo brasileiro tenta montar o calendário de imunização sem saber quais serão as vacinas disponíveis para serem aplicadas.

Os países mais ricos do mundo apostaram em uma carteira variada de imunizantes, fazendo reservas antecipadas dos vacinas, quando elas ainda estavam em desenvolvimento. O Brasil, por sua vez, concentrou suas fichas na iniciativa de Oxford e, agora, tenta planejar cenários que disponibilizem as doses o quanto antes.

Na última semana, os resultados dos ensaios clínicos de Oxford foram questionados, e o CEO do laboratório AstraZeneca, Pascal Soriot, admitiu que será necessária uma complementação nos testes de eficácia. O contratempo trouxe incertezas para o calendário nacional.

As principais vacinas em desenvolvimento no Brasil são a da Universidade de Oxford e do AstraZeneca e a CoronaVac – esta última é fruto de parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório Sinovac.

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