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Médico de Maradona diz que problemas no coração do ex-jogador não eram 'nada alarmantes'

Ídolo argentino morreu em decorrência de uma parada cardiorrespiratória

30/11/2020 às 16h04
Por: Fernanda Souza Fonte: O Dia
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Reprodução
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Após se apresentar, de forma espontânea, ao Ministério Público de San Isidro e não poder testemunhar, afinal, não havia sido acusado, o neurocirurgião Leopoldo Luque, um dos últimos médicos a tratar de Diego Maradona, falou novamente sobre saúde que o argentino havia apresentando. Para o médico, o coração do ex-jogador tinha "algumas sequelas", mesmo que após dizer que "não era nada alarmante".

Maradona morreu na última semana após parada cardiorrespiratória.

"O Diego estava muito bem. O coração dele tinha algumas sequelas, mas a cirurgia pôde ser feita [Maradona passou por cirurgia na cabeça no início do mês]. Sempre tentamos ver se tinha alguma coisa, mas os problemas cardiológicos eram típicos dos antecedentes, não era nada alarmante", disse, de acordo com o jornal Clarín.

"Triste e com abstinência", foi assim que o médico descreveu Maradona após ter alta da operação de um edema cerebral.

"Eu o vi na quinta-feira, quando a gente teve aquele encontro; depois, eu o vi na sexta para tirar os pontos e depois o vi no domingo porque me disseram que ele estava triste, mas como amigo, porque não sou especialista na área", afirmou à Crónica TV.

Para Luque, os objetivos daquela fase do tratamento foram cumpridos. "Os objetivos foram alcançados, que era o Diego não tomar e adaptar a medicação. Isso era o que a família procurava."

O médico foi criticado pela falta de pessoal e equipamentos médicos para tratar o ex-jogador em casa, mas rejeitou as acusações. Ele ainda discorda do fato que era necessário ter um desfibrilador na casa de Diego.

"Diego era uma pessoa para quem isso poderia acontecer mais cedo ou mais tarde. Agora, ele tinha critério para ter ambulância na porta e desfibrilador? Não. Se fosse assim, o cardiologista não o teria deixado sair da clínica", comentou.

O médico também lembrou que não foi o único responsável pelas decisões envolvendo a saúde do ex-jogador e disse que se tratava de uma equipe. "Leopoldo foi o neurocirurgião que conseguiu entrar em contato com Diego e conseguir que médicos o atendessem, que de outra forma não o teriam atendido. A família me ligou porque eu era o único que poderia ajudar Diego a melhorar."

"Tomei decisões porque acreditava que deviam ser tomadas, o que foi além da minha especialidade para colaborar com os profissionais que o atendiam na época. Todos nós demos orientações. Algumas ele acatava, outras, não. Se o paciente não quer fazer e não é declarado louco, o paciente tem direito de escolha e foi o que aconteceu com o Diego", completou Luque.

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