Bares e casas de show do Amazonas voltam a funcionar no próximo dia 1º de dezembro, mas somente na modalidade restaurante. Aglomerações ainda estão proibidas no estado. Para isso, os estabelecimentos devem seguir uma série de protocolos sanitários já em vigor para esse segmento. O governador Wilson Lima anunciou as novas medidas ontem (25), em reunião com representantes do setor de entretenimento e restaurantes, na sede do Governo do Estado, no bairro Compensa.
Os locais poderão funcionar até 1h, com ocupação de até 50%, limitada a 500 pessoas, ficando vetada a venda de ingressos e a utilização de pista de dança. O horário de funcionamento dos restaurantes também será estendido até 1h. O decreto com o detalhamento das normas ainda será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).
“Um estabelecimento que pode receber 100 pessoas só receberá 50, e um estabelecimento que pode receber duas mil pessoas, só poderá receber até 500. Eles também devem seguir aqueles protocolos que já foram estabelecidos anteriormente para que a gente possa encontrar essa conciliação entre proteção da vida das pessoas, impedir que o coronavírus se propague e também manter as atividades econômicas em funcionamento, principalmente numa data que é tão importante para esse segmento, que é o fim de ano”, explicou o governador.
Wilson Lima ressaltou a importância de que os empresários do setor se comprometam em seguir os protocolos estabelecidos pelas autoridades em saúde, prezando sempre pelo uso de máscara, medidas de higienização e distanciamento dentro dos estabelecimentos.
“Portanto, não podem ser vendidos ingressos, não pode ter pistas de dança nesses lugares, as pessoas deverão estar sentadas em mesas, os próprios donos de estabelecimentos vão procurar, através das suas redes sociais, demonstrar se o ambiente está cheio ou não, e até proporcionar a condição de se fazer reservas pelas redes sociais, tudo isso para evitar as aglomerações”, destacou o coordenador do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, coronel Máximo Filho.
Denúncias sobre irregularidades ou eventos clandestinos continuarão a ser averiguadas pela Central Integrada de Fiscalização (CIF), que pode ser acionada por meio do 190.
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