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Deputado que ajudou a livrar Wilson Lima de impeachment é alvo de busca e apreensão pela PF

Saullo Vianna e Wilson Lima apoiam o candidato a prefeito de Manaus David Almeida (Avante).

23/11/2020 às 14h13 Atualizada em 23/11/2020 às 14h27
Por: Portal Holofote Fonte: Am Post
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Arquivo/Internet
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O deputado estadual Saullo Vianna (PTB), que compõe a base do governo Wilson Lima na Assembléia Legislativa do Amazonas (Aleam), amanheceu nesta segunda-feira (23) alvo da operação Ponto de Parada, que investiga desvios de recursos públicos desatinados ao transporte escolar e cumpre quatro mandados de prisão temporária além de 11 de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal da Justiça Federal do Amazonas. Foi deferido judicialmente, também, o sequestro de bens e valores no montante aproximado de R$ 13 milhões.

Investigação apura fatos relacionados a possíveis práticas dos crimes de fraude a licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro em contrato de fornecimento de transporte escolar junto à Prefeitura de Presidente Figueiredo/AM.

Vale lembrar que Saullo Vianna já foi preso em 2018 acusado de corrupção. Alem disso é um dos nomes de deputados estaduais que aparecem na lista escrita à mão com a cifra de 5%, encontrada dentro do gabinete do governador, Wilson Lima (PSC) durante busca e apreensão realizada pelos investigadores da operação Sangria, deflagrada pela PF e que apura um esquema de corrupção na compra superfaturada de 28 respiradores pulmonares feita pelo Governo do Amazonas em uma loja de vinhos, durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), no Estado.

O parlamentar também votou para livrar Wilson Lima e seu vice Carlos Almeida de processo de impeachment deflagrado na Aleam.

Saullo Vianna e Wilson Lima apoiam o candidato a prefeito de Manaus David Almeida (Avante).

Entenda a Operação
Segundo as investigações da Polícia Federal, duas empresas concorreram a uma licitação da Prefeitura de Presidente Figueiredo, no ano de 2017, para fornecimento de transporte escolar, mas uma delas “cobriu” a proposta da outra, com o intuito de dar aparência de legitimidade na concorrência. De acordo com o laudo técnico da perícia, diversos itens restringiam o caráter competitivo da licitação.

Ficou constatado ainda que a empresa vencedora subcontratou, de maneira integral, os serviços de transporte escolar. Na ocasião, ela recebeu o montante de R$ 12.989.072,99 e gerou um superfaturamento por sobrepreço no serviço de, aproximadamente, R$ 4 milhões.

A Polícia Federal identificou que o grupo investigado realizou saques e movimentações de elevadas quantias em espécie, à margem do Sistema Financeiro, a fim de encobrir os lucros obtidos com a prática criminosa. A PF investiga, também, a participação de um empresário que atuava na cadeia de comando, auxiliado por membros da família, sendo um dos beneficiários diretos dos desvios praticados pela empresa investigada.

Os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Se condenados, poderão cumprir pena de até 30 (trinta) anos de reclusão. O nome da Operação Ponto de Parada faz referência aos locais de embarque e desembarque dos alunos da rede pública que utilizam o transporte escolar.

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