Com 65,6% dos votos do maior colégio eleitoral do interior do Amazonas, o prefeito de Parintins, Frank Luiz da Cunha Garcia (DEM), o Bi Garcia, está reeleito. O resultado foi garantido às 22h30 do dia 15, quando 99,5% das urnas estavam apuradas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Portanto, mais de cinco horas depois de encerrada a votação.
Garcia colocou uma diferença de 100% sobre o segundo colocado, o ex-presidente da Câmara Municipal Juscelino Manso (PSB), com 32,6% dos votos.
Além de Manso, o prefeito lutou pela reeleição com Douglas Batista (PV), que teve apenas 1,8% da votação.
Dessa maneira, Garcia conquista o oitavo mandato eletivo na na trajetória política. O primeiro foi em 1992, quando se elegeu vereador de Parintins, sendo reeleito quatro anos depois.
Na eleição de 2000, foi vice eleito na chapa com o ex-prefeito Enéas Gonçalves. Quatro anos depois era eleito pelos parintinenses para prefeito da cidade do festival folclórico dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido. E em 2004 foi reeleito.
De 2014 a 2016, Garcia ampliou seus projetos políticos no estado conquistando uma cadeira na Assembleia Legislativa do Amazonas.
Fortalecido politicamente, voltou a Parintins para conquistar seu sétimo mandato em 2016, de novo como prefeito.
Se a vitória foi folgada, conforme os números da apuração, Garcia começou esta eleição com um cenário mais disputado. Afinal, havia, além de Manso, outras duas candidaturas que poderiam lhe dar mais trabalho. Eram de Nega Alencar (PSC) e Márcia Baranda (MDB). Esta, inclusive, não só retirou sua candidatura como se aliou ao prefeito para disputar uma vaga de vereadora, que acabou tendo êxito.
De acordo com observadores da política em Parintins, Garcia cresceu bastante na preferência do eleitor depois de atuar com eficiência no enfrentamento à epidemia do coronavirus (covid-19).
Por exemplo, foi o primeiro prefeito do Amazonas a decretar toque de recolher e a adotar medidas sanitárias a favor da população.
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