Concluído no dia 19 de outubro de 2020, um pouco mais de um ano da morte do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, o laudo de reprodução e simulação do "Caso Flávio", como ficou conhecido, indica que Alejandro Valeiko Molina, filho da primeira-dama do município Elizabeth Valeiko, não teve participação no crime.
Com 61 páginas, o documento apresenta detalhes da simulação do crime, realizada no dia 17 de novembro de 2019, e acrescenta anexos com fotos, exames e depoimentos dos investigados. O laudo, assinado pelos peritos Mahatma Araujo, Chistian André Ferreira e Bráulio Pedrosa, foi entregue à Justiça na semana passada.
Para a defesa de Alejandro, as análises do Instituto de Criminalística do Amazonas, elaborada com base nos depoimentos prestados e nas provas periciais, reforça, de forma clara e objetiva, a tese de que seu cliente também foi vítima de ações de terceiros.
"Ele é inocente! A trágica morte do engenheiro Flávio foi obra de uma atitude impensada de outras pessoas, mas não o Alejandro. A pergunta que fica é: por que só agora e depois de a defesa insistir, esse laudo finalmente foi juntado aos autos? Tal fato reforça ainda mais a necessidade de se juntar todas as provas produzidas durante a investigação antes de se prosseguir com o processo", disse o advogado Renato Martins.
Indiciados
Além de Alejandro, foram indiciados no crime a irmã dele, Paola Valeiko, um funcionário da segurança da Prefeitura de Manaus, Elizeu da Paz e o lutador de MMA Mayc Parede, que chegou a confessar a autoria, logo após o crime.
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