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Pedófilo guardava mais de 1,5 mil arquivos pornográficos em Manaus

O servidor público, de 44 anos, foi preso quando assistia as mídias nas dependências da Policlínica Gilberto Mestrinho, no Centro de Manaus, onde trabalhava

23/10/2020 às 14h01
Por: Fernanda Souza Fonte: Em Tempo
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Reprodução
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Após se separar da companheira, há três anos, um funcionário público de 44 anos passou a armazenar fotos e vídeos de pornografia infantil. Para surpresa da polícia, ele guardava mais de 1,5 mil arquivos em um pen drive e assistia os conteúdos nas dependências da Policlínica Gilberto Mestrinho, no Centro de Manaus, onde trabalhava. 

Ele foi preso na tarde da última quinta-feira (22). Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (23), a delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), explicou que o acusado possui um perfil de pedófilo. 

"O pedófilo é aquele que manifesta interesse sexual por crianças, não necessariamente ele abusa das vítimas. O servidor público tinha a preferencia de armazenar essas mídias para se satisfazer olhando para elas. Estamos apurando se o preso cometeu outros crimes, além do armazenamento", explicou a delegada. 

A polícia detectou que os vídeos são de maioria de origem estrangeira.

"Os arquivos analisados até agora mostram que as crianças não são brasileiras. As mídias apresentam sites americanos, profissionais na captação dessas imagens, que traz na sua grande maioria, a exploração de imagens de crianças em atos sexuais", informou Joyce. 

No momento da prisão no ambiente de trabalho, o pedófilo ainda negou ser proprietário do pen drive apreendido, mas entre os arquivos acessados foram achados fotos de documentos pessoais dele.

No total, além do pen drive, os policiais apreenderam o HD do computador do trabalho, o celular pessoal e o um notebook, que estava guardado na residência do suspeito. 

A delegada esclareceu que, até o momento, somente o pen drive passou pelas averiguações técnicas periciais, o restante dos materiais ainda serão analisados. O suspeito, que é concursado, também corre o risco de ser exonerado do cargo. 

"Além do armazenamento, não foi constatado nenhuma conduta mais grave. A nossa responsabilidade é o procedimento criminal, mas ele vai passar por uma sindicância interna na Policlínica que trabalhava, inclusive já entraram em contato para que possamos trabalhar juntos nesse relatório técnico, principalmente para saber se havia também compartilhamento dessas imagens ou se ele fazia parte de algum grupo de rede que explorava essas mídias.  Tudo isso está sendo investigado", esclareceu Coelho.

Foi estipulado uma fiança de sete salários mínimos, equivalente a R$ 7.315, para que o servidor público responda o crime em liberdade. Caso ele não pague o valor, será encaminhado à Audiência de Custódia.

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