Denunciado por aliciar duas crianças, com idades não reveladas, o analista técnico do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Lúcio Siqueira Cavalcanti Neto, de 46 anos, foi preso na última quinta-feira (15), em Presidente Figueiredo. O crime aconteceu na comunidade Marcos Freire, Zona Rural do município, localizado no quilômetro 13 da AM-240.
Conforme a Polícia Civil, as duas vítimas relataram aos pais que estavam brincando próximo a residência deles, quando Lúcio Siqueira, que possui um terreno na comunidade, onde costuma passar o fim de semana e feriados, apareceu e direcionou gestos obscenos para as crianças.
Ao tomar conhecimento do fato, um dos pais das vítimas foi atrás do funcionário público, mas como não o achou, procurou a polícia.
Lúcio Siqueira foi preso pela equipe da Guarda Municipal, que faziam ronda na comunidade. O suspeito estava abastecendo o carro, e segundo apuração, iria fugir para Manaus.
O analista técnico chegou a ser conduzido para a 37ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Presidente Figueiredo, onde foi atuado pelo crime de tentativa de aliciamento de menores, mas após pagar uma fiança de R$ 3 mil, irá responder pelo crime em liberdade.
Outro crime
Lúcio Siqueira também é investigado por importunação ofensiva ao pudor, após ser denunciado por se masturbar na frente de uma estagiária do curso de Direito, de 19 anos. O crime aconteceu no dia 2 de fevereiro de 2017, na sede do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), na Zona Centro-Sul da capital.
Na época, em depoimento à polícia, a vítima contou que ela e o analista dividiam a mesma sala de trabalho com outros funcionários do órgão. O espaço é separado por vários boxes e, em determinado momento, o suspeito baixou a calça e começou a se masturbar na frente dela.
Posicionamento
Em nota o TCE-AM informou que Lúcio Siqueira responde a procedimento administrativo na Corregedoria do órgão e, atualmente, encontra-se afastado de suas funções no Tribunal.
O TCE explicou, ainda, que o caso envolvendo a estagiária encontra-se na Corregedoria da instituição. Entretanto, ainda não recebeu o comunicado oficial sobre o crime de aliciamento de menores praticado por Lúcio Siqueira.
A Corte ressaltou que em Presidente Figueiredo o servidor afastado não desempenhava nenhuma função pelo Tribunal de Contas.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Lúcio Siqueira, porém deixa o espaço à disposição.
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