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Covid-19: vacina americana tem bons resultados em testes com idosos

O estudo, voltado para idosos, teve a participação de 40 pessoas divididas em duas faixas etárias: de 56 a 70 anos e acima de 71 anos.

30/09/2020 às 12h34 Atualizada em 30/09/2020 às 12h37
Por: Fernanda Souza Fonte: Extra
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A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório americano Moderna criou anticorpos neutralizantes em quantidades consideradas elevadas para a faixa etária acima de 56 anos. As informações, divulgadas nesta terça-feira (29) por pesquisadores na revista especializada “News England Journal of Medicine”, mostraram também que o imunizante em desenvolvimento gerou sintomas toleráveis nos participantes dos testes durante as fases 1 e 2.

De acordo com a publicação, foram ministradas duas doses do imunizante em cada indivíduo. O estudo, voltado para idosos, teve a participação de 40 pessoas divididas em duas faixas etárias: de 56 a 70 anos e acima de 71 anos. O resultado foi a produção de anticorpos neutralizantes em quantidades elevadas. Segundo os dados, participantes com mais de 71 anos apresentaram resposta neutralizante ainda maior do que o grupo entre 56 e 70 anos.

Entre os efeitos colaterais mencionados estão calafrios e dores de cabeça e no local da injeção. Os mais graves foram febre e cansaço, este último reportado no grupo acima de 71 anos. Devido às reações adversas, durante a fase 3 de testes, a Moderna optou por ministrar 50 microgramas do composto divididos em duas doses em um intervalo de quatro semanas.

— Vacinas como a da Sinovac, testada aqui em São Paulo, são produzidas com o vírus inativado e costumam ser menos imunogênicas para pessoas acima de 50 anos. Este teste foi realizado justamente para verificar como a vacina da Moderna vai se sair nessa faixa etária. E os estudos mostraram que o grupo entre 56 e 70 anos teve resposta similar à dos grupos mais jovens, entre 18 e 56 anos, testados anteriormente. E que acima de 70 anos foi ainda maior a quantidade de anticorpos neutralizantes produzidos — destaca Jorge Kalil, professor de Imunologia Clínica e Alergia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Para Kalil, que faz parte do grupo independente de especialistas que audita o estudo, chama a atenção, no entanto, o fato de os testes terem sido realizados apenas com um grupo restrito de participantes:

— É um estudo bem realizado, porém, pequeno, com quatro grupos de 10 pessoas.

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