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“Há um complô para me derrubar em Brasília”, brinca Paulo Guedes

Entre técnicos da área econômica, a ordem agora é focar nas alternativas de revisão de gastos para bancar o programa Renda Brasil

27/08/2020 às 13h37 Atualizada em 27/08/2020 às 14h35
Por: Fernanda Souza Fonte: Metrópoles
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Reprodução
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Com a tarefa de entregar um novo desenho do programa Renda Brasil até sábado (28/8), a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, buscou colocar panos quentes nas duras críticas feitas ontem pelo presidente Jair Bolsonaro à proposta inicial de reformulação dos gastos sociais.

Guedes queria extinguir benefícios como o abono salarial para abrir caminho no Orçamento a um benefício de maior valor para a população mais carente, mas Bolsonaro avisou que não vai “tirar de pobres para dar a paupérrimos” e exigiu um novo plano.

Entre técnicos da área econômica, a ordem agora é focar nas alternativas de revisão de gastos para bancar o novo programa, que será a marca social do governo, sem alimentar os rumores de desembarque de Guedes que tomaram conta do mercado financeiro após a fala do presidente e que precisaram ser desmentidos pela assessoria do Ministério da Economia.

O ministro, segundo seus auxiliares, tocou normalmente a sua agenda mesmo depois da estocada pública de Bolsonaro. Mas, no mesmo dia dos boatos sobre sua saída, não deixou de brincar com um suposto “complô” para retirá-lo do cargo.

Ao comentar que teria uma reunião com secretários estaduais de Fazenda seguida de uma reunião com prefeitos, Guedes riu e, de acordo com duas pessoas que acompanharam o encontro, disse: “Tem um complô para me derrubar em Brasília”.

Auxiliares do ministro dizem que o barulho em torno das declarações de Bolsonaro hoje é “espuma” e que uma nova proposta será apresentada, ajustada às determinações do presidente.

Dentro da equipe, a percepção é que o presidente “não é o mais gentil com as palavras”, mas que o tempo será um aliado na discussão do desenho final do Renda Brasil. Na equipe econômica, a visão é que, sem mexer no abono salarial, não há tanto espaço para ampliar o valor do novo benefício, que substituirá o Bolsa Família.

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