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Enfermeira diz ter sido infectada pela Covid-19 duas vezes

O caso da enfermeira Gabriela Carla da Silva, de 24 anos, pode ser usado nas pesquisas para descobrir uma vacina eficaz contra o coronavírus.

07/08/2020 às 12h34
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Portal Tucumã
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Divulgação
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A enfermeira Gabriela Carla da Silva, de 24 anos, residente na cidade de Ribeirão Preto (SP), pode ter sido infectada duas vezes pelo novo coronavírus (Covid-19). Ela afirma vai ajudar nas pesquisas para descobrir uma vacina eficaz contra a doença.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) não descartam que exames tenham dado resultado “falso positivo”. A enfermeira diz que ficou assustada ao receber o segundo diagnóstico para a Covid-19.

“No começo eu fiquei um pouco assustada, depois pensei que, realmente, eu tenho que agradecer por não ter acontecido uma coisa mais grave”, disse a enfermeira.

Para o médico Fernando Belíssimo, professor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, a reinfecção pelo coronavírus não é um evento comum e que o caso de Gabriela poderá auxiliar no desenvolvimento de uma vacina mais potente contra a Covid-19.

“Se fosse um evento comum, milhões de casos seriam identificados no mundo, o que não aconteceu. Isso não muda nada os testes que estão sendo feitos agora, mas nos perguntamos por que aconteceu com ela”, declaro o médico.

Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), o Brasil totaliza 2.912.212 casos confirmados por Covid-19 e mais de 98 mil mortes em decorrência do vírus.

Reinfecção no Amazonas

O primeiro caso de reinfecção pela Covid-19 foi registrada em Parintins, a 369 quilômetros de Manaus. O médico anestesiologista, Daniel Tanaka, atuante no Hospital Jofre Cohen, unidade referência no tratamento ao coronavírus na Ilha Tupinambarana, foi diagnosticado com a doença pela segunda vez, em maio deste ano.

Tanaka revelou em sua conta no Facebook que ficou 12 dias internado no Hospital do Coração, em São Paulo. Ele conta que viveu dias difíceis e respirou por ajuda de aparelhos.

“Durante a internação, tive alguns dias difíceis. Meus exames inicialmente piorando gradativamente. Concomitantemente, eu sofria com muita febre e dor no peito. Depois veio a falta de ar. E a necessidade de instalação de oxigênio. Nesse momento tive medo. Mais alguns dias tendo febre, e o fôlego curto, o cansaço fácil para tomar banho”, relata.

Enquanto esteve internado, Daniel Tanaka soube que seu amigo, o médico Renato Menezes, que também trabalhava em Parintins, faleceu em decorrência do coronavírus.

“No dia em que me livrei do oxigênio, uma notícia devastadora. A perda de um grande amigo, colega, um pai para mim. Foi um dia de tristeza profunda, de muitas lágrimas, e também de muita reflexão. Qual o sentido da vida? Quais lições que a pandemia vai deixar? Uma lição que eu tirei dessa fase tão dolorosa: A humildade é a essência de nosso viver”, explica.

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