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Mãe perde guarda da filha após jovem participar de ritual do candomblé

A ação foi movida pelo Conselho Tutelar da cidade, que recebeu denúncias de maus-tratos e abuso sexual.

07/08/2020 às 10h46 Atualizada em 07/08/2020 às 10h57
Por: Jéssyca Seixas Fonte: IG
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Reprodução
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Um relato triste envolvendo um pet num voo da Gol viralizou nas redes sociais esta semana. Trata-se de Tom, um cão muito amigável e carinhoso, que infelizmente foi vítima de uma fatalidade durante um voo pela GOL de Guarulhos até a cidade de Vitória, no Espírito Santo, em dezembro de 2019. 

Quem compartilhou a história nas redes foi Rachel Canuto, irmã de David Canuto, tutor de Tom. O cão, que vivia em São Paulo com o dono, passava as férias também com ele em Vitória, visitando o restante da família. Em sua viagem para passar o Natal de 2019 com todos eles, o animal foi colocado no porão do avião, por conta do seu grande porte. 

"Ao chegar em Vitória, meu irmão foi enrolado por QUASE UMA HORA pelos funcionários da Gol, que não traziam o Tom para ele e não diziam o porquê!", escreveu Rachel em sua publicação no Twitter. "Após 40 minutos de espera aflitiva, uma funcionária informou que o Tomzinho, cachorro/amigo/filho do David, havia chegado já 'sem sinais vitais'".

A moça ainda escreveu sobre sua indignação com o despreparo da empresa em lidar com a situação e que, segundo ela, teriam instruído o irmão a colocar o corpo do animal no freezer da casa, ou enterrá-lo em um terreno. Tendo que se virar, a família levou o cão já em óbito a uma clínica, onde descobriram que Tom havia morrido de hipertermia, ou seja, de calor dentro do local onde foi posto. Rachel compartilhou o documento no seu relato.

Agora, oito meses após a morte de Tom, a empresa se pronunciou e ofereceu duas passagens aéreas pelo ocorrido com o animal. Ao Canal do Pet , o tutor contou que a oferta da GOL e a forma como tentaram "precificar a vida" de um ser vivo foi uma falta de respeito e que ele quer justiça pelo ocorrido.

"Meu intuito é que eles mudem a forma como eles viajam como animais, como despacham eles, não é para demonizar a empresa, eu não quero acabar com a Gol, só quero que isso não aconteça mais. Quero que eles mostrem que vão trabalhar nisso e melhorar. Não é justo que isso aconteça com o bichinho de alguém. Vejo eles se preocupando em cuidar das pessoas, mas falharam com animais, que são parte da vida das pessoas também", conta David.

O tutor também conta que o cão já havia viajado outras vezes e que não tinha tido problema. "Sempre me passaram muita segurança, sempre tratavam ele bem, o problema foi do embarque para frente". David afirma que Tom era o seu maior companheiro em São Paulo, um verdadeiro membro da família. O moço também contou que teve que arcar com custos do enterro, necrópole, além das passagens do animal terem sido mais caras que a dele.

Nesse ano, o cão completaria 2 anos de vida. Tom, na verdade apelido de "Antônio Carlos", fora adotado por David, que conta que o cão que o escolheu. "Chegando no local onde fui adotar, Tom, que era o mais tímido, veio direto me receber. O dono do canil disse que ele tinha me escolhido e no dia seguinte já fui buscá-lo". 

A família está completamente abalada com o ocorrido e também faz um apelo às redes com a hashtag " justiçaparatom ". "Minha família tinha um carinho imenso por ele, minha mãe tratava ele como neto e minha irmã como sobrinho", diz o tutor. O cão seguia David por toda parte que moldava sua vida para ter o animal sempre com ele: "Olho para as fotos e tudo ainda me deixa muito chocado", afirma.

Opinião de especialista

De acordo com a veterinária Kelli Motta, o cao local onde os pets ficam durante o voo deveria ser mais confortável e com uma temperatura mais adequada à saúde dos bichinhos. O calor do avião e o estresse que pode causar no animal contribui para que sua vida seja colocada em risco. "Deveria haver um lugar específico dentro do bagageiro com uma temperatura ideal para o animal fazer a viagem com maior segurança", explica. 

Além disso, ela enfatiza para que haja total inspeção na caixinha de transporte do animal para que ela não se mexa durante o voo. "É tratar o animal com mais respeito, não só com uma bagagem", finaliza. Outra alternativa seria a empresa aérea fazer um plano com dicas para melhor preparar o animal para o momento, com consulta de um médico veterinário.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da GOL, que preferiu não se pronunciar sobre o assunto porque o caso está em andamento em processo judicial.

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