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Perto de 100 mil mortos, Brasil precisa "tocar a vida", diz Bolsonaro

O presidente voltou a fazer propaganda da cloroquina e pediu que as pessoas que querem tomar não sejam impedidaso presidente voltou a fazer propaganda da cloroquina e pediu que as pessoas que querem tomar não sejam impedidas.

07/08/2020 às 10h18
Por: Jéssyca Seixas Fonte: IG
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Divulgação
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lamentou nesta quinta-feira (6) a  aproximação do Brasil da marca de 100 mil mortes pela Covid-19 , doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), mas disse que o Brasil precisa "tocar a vida".

"A gente lamenta todas as mortes, vamos chegar a 100 mil, mas vamos tocar a vida e se safar desse problema", afirmou o presidente em sua tradicional live semanal no Facebook ao lado do ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello.

Antes do comentário de Bolsonato, o chefe da pasta disse que a população terá que se acostumar a mudar certos hábitos. Isso porque, segundo ele, o novo coronavírus continuará perigoso até a "vacina chegar e medicamentos tiverem comprovação científica".

Nesta quinta, o  governo federal assinou uma MP que liberou R$ 1,9 bilhão para a produção da vacina de Oxford. O valor será suficiente para produzir mais de 100 milhões de doses do imunizante.

Pazuello ainda fez um comparativo da Covid-19 com a Aids, que causada pelo vírus do HIV, na década de 1980.

"Essa historia do HIV é interessante fazer comparativo. Nós vivemos essa pandemia e os hábitos mudaram. As pessoas usam preservativo, diminuem convivência social em alguns casos, trocam gilete no barbeiro. Isso tudo não existia. O HIV continua existindo, o maior se trata e vida que segue. Vai ser assim com o coronavírus", avaliou o ministro.

Durante a live, Bolsonaro voltou a fazer propaganda sobre o uso da hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19. O medicamento não tem sua eficácia comprovada e especialistas e autoridades sanitárias não fazem a sua recomendação.

"Quem não quer tomar cloroquina, não tente proibir, impedir quem queira tomar, afinal de contas, ainda não temos uma vacina e não temos um remédio comprovado cientificamente", disse o presidente.

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